4 de ago. de 2011

A festa dos banqueiros está prestes a acabar...
























O fim do reinado dos banqueiros está para breve, e é algo de verdadeiramente bom.
Até esta data, os banqueiros têm conseguido transformar a humanidade numa pilha de escravos da dívida. Desde o advento do papel-moeda, os banqueiros têm vindo a formar uma aliança profana com governos eleitos, de modo a expandir a dívida, e ambas as partes têm prosperado até agora - mas chegou a altura em que a dívida não poderá ser reembolsada.

Darryl Robert Schoon escreve,
"O colapso da economia global talvez seja a maior esperança da humanidade para escapar à escravidão da dívida que os financeiros e os banqueiros têm planeada para o mundo. No entanto, para fugir da escravidão é preciso em primeiro lugar tomarmos consciência de que somos escravos."
 
"A dívida é a escravidão da liberdade"
Publius Syrus, 50 aC

"Agora todo o mundo compreende que a Grécia precisa ser ajudada para sair da recessão o mais brevemente possível. As negociações estão a obter progressos, e espero que elas estejam concluídas o mais rapidamente possível", disse o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou.

Algumas pessoas levam as suas ilusões muito a sério e querem que acreditemos nelas também.
Como é um país económicamente atrasado como a Grécia pode ser ajudado a sair de uma recessão ao mesmo tempo que o resto do mundo está à beira da calamidade financeira e económica? E como é qualquer pessoa ou país em dívida podem ser ajudados subindo o tecto da sua dívida?
Não digam a ninguém, mas vai ocorrer um massacre no sector bancário, e o que está a ser oferecido aos países em dívida não é apenas um rapar de cabelo mas sim o escalpe total. É tudo uma questão de tempo.

Sheldon Filger diz,
"Os políticos não têm apresentado soluções reais, e tem vindo a recorrer a truques e a correções a médio prazo. A crise económica mundial que começou com o colapso financeiro de 2008,  está longe de ser resolvida, nem tão pouco se vislumbra um caminho claro para a sua recuperação; estamos até a entrar numa fase mais perigosa, em que a dívida soberana atinge o nível de insustentabilidade. O resultado poderia muito bem ser uma insolvência paralizante para as economias mais avançadas, resultando na destruíção do futuro económico de toda uma geração. "

Monty Pelerin escreve,
"O circo em torno do tecto de endividamento faz uma peça de teatro interessante, mas o murmurinho é irrelevante. Mesmo estando o tecto da dívida resolvido, só mudam o tempo e a extensão do colapso económico. " 

A geração baby boomer, 
"Será lembrada pela generosidade incrível e liberdade que recebeu dos seus pais e pelo peso incrível da dívida e das restrições que deixará para os seu filhos", escreve  Thomas Friedman para o New York Times, dizendo-nos que os sonhos europeus e americanos estão em cheque.

Um pouco por todo o lado, a sensação de que algo está errado está a bazar para os principais meios de comunicação.
 

"O E3 não é uma solução. É a destruição da moeda que leva à hiperinflação e que  acaba com os rendimentos fixos e com a poupança. É apenas mais uma fuga temporária à realidade da parte dos políticos, com a garantia a longo prazo do colapso político e económico do país. A única solução é que o governo pare de ser destrutivo para com o sector produtivo. O mesmo governo deve ser debilitado e enjaulado. Cortes imediatos na ordem dos 50% nos gastos seria o meu ponto de partida, ao que se seguiriam cortes adicionais", conclui Pelerin.

Nós sabemos que os políticos americanos não poderão sequer sonhar com semelhantes cortes no seu orçamento, por isso estou convencido de que quase tudo no mundo de hoje vai mudar ao longo dos meses vindouros ou durante um curto período do ano que vem.
A escalada para baixo, em termos da escassez das finanças, dos valores da habitação, dos valores do empréstimo, do desemprego em expansão, e da parca contratação serão áreas dificeis. Não se vislumbra nenhum pouso suave. Vai ser muito pior do que a maioria das pessoas espera.
Vai ser difícil para as pessoas e para os governos de todo o mundo.

David Galland escreve,
"O Japão encontra-se essencialmente off-line. Relatos de amigos, no Japão - incluindo um que estava inicialmente céptico sobre a dimensão dos problemas em Fukushima - já mudaram de tom em 180 graus. Vocês quase conseguem sentir o aumento do sentimento de desespero geral enquanto a nação completamente endividada vai deslizando em direcção ao abismo. A terceira maior economia do mundo mal se consegue aguentar em pé."

Grécia, Irlanda e Portugal não se encontram muito atrás em termos de desespero, apesar dos mesmos ainda não se preocuparem com níveis de radiação, pelo menos por enquanto.
Itália e Espanha parecem agora prontas a cair sobre as suas barrigas gordas, ameaçando derrubar bancos alemães e franceses nesse processo e então, quem sabe, todo o sistema bancário central. Nada de saudável poderá ser dito sobre os Estados Unidos, pelo que apenas nos resta esperar o pior nesse campo. Como as espirais do mundo a girar para baixo, só podemos esperar que a América ameace tornar as condições aqui em baixo, na Terra, ainda mais duras, especialmente para os seus próprios cidadãos.
Neste ponto, provavelmente será mais seguro estar fora dos Estados Unidos. Num cenário de crise grave, a maior parte dos criminosos prontos para assaltar a vossa propriedade e fazer-vos mal virão com sanções oficiais da parte do próprio governo.
A América é como Humpty Dumpy sentado no alto da parede, prestes a se espatifar numa grande queda.
A zona euro está cada vez mais desesperada e toda a gente está a observar e a imaginar quem será que os mercados vão punir a seguir. A situação da dívida dos EUA é muito pior do alguém em Washington estará disposto a admitir e nada será feito acerca isso.  A China é uma enorme bolha de ar prestes a rebentar.
O Médio Oriente está em polvorosa e diversos países, estados, cidades, vilas e empresas estão indo à falência, sendo que muitos deles serão grandes demais para falir.

O Daily Bell pergunta:
"Isto é uma grande recessão a bater à porta? Mantenham a porta fechada. Cuidem de si mesmos e dos vossos entes queridos. Vocês estáo a ser enganados, isto é uma campanha consciente, uma canção de ninar, embalando-os. Levantem as cortinas e olhem lá para fora. Confiem na vossa própria visão, e não no que vos está a ser contado."

John Rubino disse que,
"A idéia de que havia soluções fáceis para a montanha de dívida que o mundo assumiu sempre foi uma ilusão. Mas tem sido uma ideia à qual os líderes dos EUA e da Europa se têm agarrado ferozmente. Até agora. Sómente nestes últimos dias parece que todos foram forçados a reconhecer a inutilidade de toda a situação, e simplesmente desistiram. "

Podemos não tomar a sério o que Rubino nos diz, mas o mesmo não se passa com as autoridades governamentais do Departamento do Tesouro.
Entrámos numa segunda fase do colapso financeiro mundial, que teve início em 2000. 
E qualquer uma dessas capitulações - o caso grego, seguido por um ou outro, inevitavelmente, mais PIIGS - Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha - padrões de resgates da UE de dimensão surreal, a admissão de que o governo dos EUA terá indefinidamente um déficit na ordem dos trilhões de dólares, e um novo e massivo plano de estímulos por parte da FED - seria por si só o suficiente para desestabilizar a economia global.


"Atirá-los a todos para uma misturadora e iniciará o caos total ", continuou Rubino.

Bob Chapman escreve,
"O que assistimos na América é a uma economia a funcionar em slow-motion, e as corporações não estão preocupadas com isso porque julgam que vão fazer parte da Nova Ordem Mundial."
"A questão é - por que motivo nem o governo nem o FED tomaram ainda medidas para resolver a presente situação económica? A resposta a isto é porque não têm intenções de o fazer, uma vez que querem o povo de joelhos económica e financeiramente para poderem impôr o Novo Governo Mundial."

A realidade dura e fria é que o decínio e desespero económicos estão a espalhar-se rápidamente e afectar-nos-ão a todos muito em breve.
Não cometam o erro de pensar que poderão escapar desta crise que se está a formar como uma onda pronta para derrubar as velhas estruturas e instituições, e remodelar a presente realidade social e económica que todos conhecemos.






Silver Shield atira-nos com estas verdades simples à cara:
"O último lugar onde eu gostaria de estar quando o dólar falir é numa área urbana densa e multicultural, com enormes disparidades de riqueza. Quando o dólar entrar em colapso, o combustível e a comida serão escassos e as pessoas entrarão em desespero."
"Já assistimos a motins no passado, mas deixem dizer-vos que vocês ainda não viram nada. Os levantamentos populares por altura do caso Rodney King serão como uma brincadeira de crianças perante o que está para vir. Esses motins eram acerca de um veredicto dado a algumas pessoas - a queda do dólar é como um veredicto atribuído a todos nós."
"O choque repentino da miséria e do desespero vão trazer à tona o pior das pessoas. A polícia será ineficaz no momento em que os seus cheques pararem de caír e as suas pensões forem tomadas. Esses oficiais não irão arriscar as suas vidas nas ruas tentando salvar um sistema político que falhou. Eles vão permanecer em casa, a defender a sua família, ou irão simplesmente saír de cena."
"Todos os restantes serão deixados para trás para se defenderem sozinhos."

Aqueles que são sábios, estarão longe do perigo, ao invés de tentar o seu destino. 
Silver Shield






Ninguém como Celente fala com um sentido de esperteza de rua, e não é coincidência que Gerald, um especialista em artes marciais (quando não está a fazer previsões financeiras) fale sobre armas e planos de contingência. Ignorar agora as pessoas que nos gritam avisos poderá tornar-se muito caro num futuro próximo. Mesmo para mim, alguém que depende de protecção espiritual para se defender dos danos que as pessoas provocam às demais, estas duras realidades são difíceis de entender e aceitar, à medida que eu tento equilibrar as minhas escolhas pessoais com as responsabilidades para com a minha família.

"Essas áreas que estão mais dependentes do dólar serão os piores lugares quando a moeda caír. A maioria das pessoas têm alimentos em suas casas suficientes  apenas para alguns dias, e menos do que isso em termos de água, se o abastecimento fôr cortado."
"Outro facto não tão divulgado mas igualmente perigoso é que temos um décimo da população a tomar anti-depressivos."
"Se as pessoas deixarem de receber os seus comprimidos repentinamente, irão sofrer uma quebra psicológica precisamente no momento em que o seu mundo se irá desmoronar. Um tiro disparado numa escola ou uma mãe afogando os seus filhos poderão significar alguém que parou repentinamente de tomar a sua medicação. Estou disposto a apostar que o uso deste tipo de drogas é mais elevado nas áreas urbanas do que em áreas rurais. Este facto apenas vai agravar o problema de um mundo já elouquecido," conclui Shield.
         
Chris Hedges, um autor premiado com um Pulitzer, escreve,
"Uma alimentação adequada, água potável e condições básicas de segurança estão fora do alcance de cerca de metade da população mundial. Distúrbios alimentares e protestos políticos serão mais frequentes, assim como a desnutrição e a fome."
"Pessoas desesperadas irão tomar medidas desesperadas para sobreviver."
"E as elites irão recorrer  à vigilância e à segurança do Estado para tentar esmagar todas as formas de dissidência popular. O objetivo do estado corporativo não é alimentar, vestir, ou calçar as massas, mas sim transferir todo o poder económico, social e político e a riqueza geral para as mãos de uma pequena elite corporativa."
"Não esperem que eles tomem conta de nós quando iniciar a sequência de eventos. Vamos ter de ser nós mesmos a cuidar de nós. Teremos de criar rápidamente pequenas comunidades, de modo a nos podermos alimentar e sustentar. Caberá a nós próprios manter vivos os valores intelectuais, culturais e morais que o estado corporativo tentou extinguir."
"Teremos de escolher entre isso ou ficarmos perpetuamente escravos de uma corporação global."


link para o texto original
http://www.bibliotecapleyades.net/sociopolitica/sociopol_globalbanking150.htm