A NASA apresenta-nos a trajectória de Elenin, captada pela sonda STEREO Behind, e faz um pequeno texto de carácter propagandístico, onde nos informa que Elenin passará perto do nosso planeta a uma distância mínima aproximada de 35 milhões de km, mas difícilmente será visto a olho nu - apenas um breve apontamento informativo para tranquilizar os espíritos, a meu ver...
It isn't a dream, you only heard yourself
The means of your life, create and melt
In front of you, beneath closed lids
The path to freedom, Nirvana, here sits
Here sits... here sits... here sits
Nirvana calls from behind the wall
The wall that you built, with you will fall
If not for trust with infected hands
The secret shore will come, come to hand
Here sits... here sits... here sits
Plant your tree of hidden dreams
Beneath your fears that burst the seams
The consumate growth will break your bones
Become a tree, become a tree, secure, alone
Here sits... here sits... here sits
Pluck out the roots of buried truth
Ride the bean that passes through
The consumate growth will break your bones
Become a tree, secure, alone
Become a tree, secure, alone
Become a tree, secure, alone
One cold damp evening
The world stood still
I watched as I held my breath
A silhouette I thought I knew
Came through
And someone spoke to me
Whispered in my ear
This fantasy's for you
Fantasies are "in" this year
My whole life passed before my eyes
I thought
What they say is true
I shed my skin and my disguise
And cold, numb and naked
I emerged from my cocoon
And a half remembered tune
Played softly in my head
Then he turned smiling
And said
I realise a miracle is due
I dedicate this melody to you
But is this the stuff dreams are made of?
If this is the stuff dreams are made of
No wonder I feel like I'm floating on air
Everywhere
It feels like I'm everywhere
It's like you fail to make the connection
You know how vital it is
Or when something slips through your fingers
You know how precious it is
Well you reach the point where you know
It's only your second skin
...Os quatro valetes ergueram o Curinga e o puseram sobre uma mesa. E assim como foi colocado — deitado de costas, as mãos cruzadas atrás da cabeça e as pernas também cruzadas — ele fez um discurso aos anões que se amontoaram ao seu redor.
— Fui o último a chegar a este povoado — começou.
— E todos sabem que eu era diferente de todos vocês. Por isso, a maior parte do tempo eu passava sozinho.
Alguma coisa fez com que os anões prestassem atenção nas suas palavras sem dar um pio. Talvez porque, apesar de tudo, eles sempre tivessem vivido intrigados com a questão de saber por que o Curinga era diferente de todos.
— Minha casa é em lugar nenhum — prosseguiu ele.
— Não sou de copas, nem de ouros, nem de paus, nem de espadas. Também não sou rei ou valete, nem oito, nem ás. Aqui estou eu, um simples curinga. E tive de descobrir sozinho o que é ser um curinga. Toda vez que mexo a cabeça, meus guizos tilintam e me lembram de que não tenho família, de que sou sozinho. Não tenho um número nem um ofício. Não domino a arte de soprar vidro dos anões de ouros, nem a arte da panificação dos anões de copas; a mim me faltam as mãos habilidosas para lidar com a terra, como as dos anões de paus, e também a força muscular dos anões de espadas. Assim, tudo o que sempre fiz foi andar por aí observando tudo o que os outros faziam. Em contrapartida, pude ver um monte de coisas para as quais todos os outros sempre foram cegos.
Enquanto falava, o Curinga mexia o pezinho da perna cruzada e seus guizos tilintavam bem baixinho a cada movimento.
— Toda manhã vocês se levantavam e saíam para o trabalho. Na verdade, porém, vocês nunca estiveram de fato acordados. Pode ser que vocês tenham visto o sol, a lua e as estrelas no céu, e também tudo o que existe e se move sobre a terra... mas vocês nunca viram todas essas coisas como elas realmente são. No caso do curinga é diferente, pois ele veio ao mundo com o defeito de ver coisas demais e de ver todas elas em profundidade!
— Então desembucha de uma vez, seu idiota! — interrompeu a Dama de Ouros. — Se você viu alguma coisa que nós não vimos, vá dizendo logo o que é!
— Eu vi a mim mesmo! — exclamou o Curinga. — eu vi a mim mesmo errando por um imenso jardim cheio de arbustos e árvores.
— Você consegue ver a si mesmo do alto? — deixou escapar Dois de Copas. — Será que os seus olhos têm asas como os pássaros?
— No fundo eles têm, sim. Pois não basta ficar se olhando o tempo todo num pequeno espelho, como as quatro damas aqui do povoado gostam tanto de fazer. Elas estão tão preocupadas com sua aparência que não se dão conta de que vivem.
— Jamais ouvi tamanho atrevimento — comentou a Dama de Ouros, indignada. — Por quanto tempo esse louco vai poder continuar falando essas asneiras?
— A questão é que eu não apenas vejo todas essas coisas — prosseguiu o Curinga. — Eu também as sinto. Sinto que sou... bem, que sou uma criatura viva... uma criatura muito estranha, com pele, cabelos e tudo ... uma marionete viva... robusto como um boneco de borracha. “Mas de onde veio este homem de borracha?”, eu me pergunto.
— Vamos deixar que ele continue falando essas coisas? — quis saber o Rei de Espadas.
O Rei de Copas fez que sim com a cabeça.
— Estamos vivos! — exclamou o Curinga, e estendeu com tanta força os braços que os guizos de sua roupa tilintaram estridentes. — Vivemos uma aventura maravilhosa aos olhos de um céu maravilhoso! Coisa estranha, misteriosa... pode acreditar! Vira e mexe dou um beliscão no meu braço para ver se tudo isso é verdade...
— E dói? — perguntou Três de Ouros.
— Agora, cada vez que ouço um dos meus guizos, sinto que estou vivo. E eles tilintam, como vocês todos sabem, ao menor dos meus movimentos.
Ergueu um braço e agitou-o com tanta força que os anões da fileira da frente recuaram, assustados.
O Rei de Ouros pigarreou e perguntou:
— Você também descobriu de onde vem o homem de borracha?
— Está aí uma coisa que vocês mesmos adivinharam — respondeu o Curinga. — Cada um solucionou uma pequena parte do enigma. Isso porque quando se tem pouca massa encefálica é preciso juntar várias cabeças para se conseguir pensar um pensamento, por mais simples que ele seja. E essa cabeça fraca é resultado apenas do exagero de bebida púrpura. Eu vos digo que eu, o Curinga, sou mesmo uma marionete muito esquisita; mas todos vocês são tão esquisitos quanto eu. Só que vocês não conseguem ver isso por vocês mesmos. E também não dá para sentir isso quando se toma bebida púrpura demais, pois a gente fica completamente tomado pelo gosto de mel, lavanda, amoras-do-mato, nabos anelados e gramíneas.
Quando isso acontece, a gente tem a impressão de formar uma coisa só com o jardim à nossa volta, e o resultado é que não conseguimos mais sentir que vivemos nossa própria vida no interior desse jardim. Pois quem tem o mundo inteiro na cabeça acaba se esquecendo de que possui uma boca. E quem sente todos os gostos do mundo nos braços e nas pernas se esquece de que é uma marionete cheia de mistérios. Eu, este Curinga que vos fala, tentei por várias e várias vezes contar-lhes a verdade, mas vocês não tinham ouvidos para ouvir. Ou melhor: ouvidos vocês tinham, mas os canais de audição estavam entupidos de maçãs e peras, morangos e bananas. Está certo que vocês tinham olhos para ver, mas de que adianta ter olhos se eles só vêem copos, garrafas e garrafões? Ouçam bem o que vos digo, pois só o Curinga conhece a verdade.
Admirados, os anões trocavam olhares cheios de indagações.
— De onde vem o homem de borracha? — perguntou novamente o Rei de Copas.
— Somos frutos da imaginação de Frode — disse o Curinga abrindo os braços. — Um dia, porém, as criaturas da imaginação de Frode se tornaram tão vivas que conseguiram escapar de sua cabeça. “Mas isso é impossível,!”, eu me dizia. “Tão impossível quanto o sol e a lua. Só que o sol e a lua também são verdadeiros."
Os anões no salão voltaram seus olhos cheios de dúvidas e perguntas para Frode e o velho homem segurou no meu pulso.
— Mas isso não é tudo — continuou o Curinga. “Quem é Frode, Curinga?”, eu me perguntava. “Ele também é uma marionete cheia de mistérios”, eu me respondia. Uma marionete cheia de vida aos olhos de um set misterioso. Um homem solitário nesta ilha mas que na verdade pertence a um outro jogo. Uma carta de um outro jogo. E não se sabe a quantidade de cartas que tem esse jogo. E nem quem distribui essas cartas. O Curinga só sabe, de uma coisa: Frode também é uma marionete, que um belo dia descobriu que tinha vida própria. “De que cabeça essa marionete escapou?”, pergunto. E assim vou perguntando, perguntando... até um dia encontrar uma resposta.
Foi como se os anões acordassem de um longo sono. Dois e Três de Copas foram buscar vassouras e começaram a varrer o chão do salão. Os quatro reis formaram um pequeno círculo, colocando os braços sobre os ombros uns dos outros. E ficaram assim, confabulando sobre alguma coisa, até que o Rei de Copas virou-se para o Curinga e disse:
— É com profundo pesar que os quatro reis do povoado chegaram à conclusão de que o pequeno Curinga está dizendo a verdade.
— Pesar por quê? O que há de tão triste no fato de eu dizer a verdade? — perguntou o Curinga, que continuava em cima da mesa.
Desta vez foi o Rei de Ouros quem tomou a palavra:
— De fato é muito triste saber que o Curinga nos disse a verdade — disse ele. — Pois isso significa que o Mestre tem de morrer.
— E por que o Mestre tem de morrer? — perguntou o Curinga. — Sempre é preciso cantar a regra antes de cortar o monte de cartas.
O Rei de Ouros respondeu-lhe:
— Enquanto Frode circular pelo povoado, sua presença vai nos lembrar de que somos criaturas artificiais. É por isso que ele deve morrer pela espada dos valetes.
Nesse momento o Curinga desceu da mesa. Olhou primeiro para Frode e depois voltou-se para os reis:
— Não é bom que criador e criatura convivam tão próximos um do outro, pois é grande o perigo de um acabar enervando o outro. Por outro lado, também não podemos censurar Frode por ter uma imaginação tão viva. Não há o que ele possa fazer se as criaturas que criou na sua rica imaginação acabarem por se declarar independentes.
O Rei de Paus ajeitou a coroa na cabeça e disse:
— Cada qual pode imaginar o que quiser. Mas ele tem dever de advertir as criaturas de sua imaginação para o fato de elas serem criaturas da imaginação. Caso não o faça, ele as estará enganando... e, nesse caso, as criaturas que ele imaginou têm o direito de matá-lo.
Lá fora, o sol desapareceu por detrás de uma grande nuvem e todo o salão mergulhou subitamente numa penumbra.
— Vocês ouviram o que dissemos, valetes? — perguntou o Rei de Espadas. Ordeno-vos, portanto, que decepeis a cabeça do Mestre!
Ao ouvir isso, dei um salto da minha cadeira. No mesmo instante, porém, o Valete de Espadas apontou para Frode e para mim e disse:
— Não é necessário, Majestade, o mestre Frode já está morto!
Virei-me para o lado. Frode havia deslizado de sua poltrona e jazia no chão, sem vida. Não era a primeira vez que eu via um morto. E eu sabia que nunca mais veria aquele brilho nos olhos de Frode.
Senti o vazio e a solidão mais profundos que alguém é capaz de sentir. De repente, lá estava eu: completamente sozinho na ilha misteriosa. À minha volta agitava-se um jogo de cartas vivas... mas nenhum, nenhum dos anões daquelas cartas era uma pessoa como eu.
Os anões formavam agora um círculo bem apertado ao redor de Frode. Seus semblantes pareciam vazios... mais vazios ainda do que no dia anterior, quando eu chegara ao povoado. Percebi que Ás de Copas sussurrou alguma coisa ao ouvido do Rei de Copas. Depois, correu em direcção à porta e desapareceu.
— Estamos agora sobre nossas próprias pernas — disse finalmente o Curinga. — Pois Frode está morto e foram suas próprias criaturas que o mataram...
Link para leitura / download de "O Dia do Curinga" de Jostein Gaarder
Agora que surgem as primeiras imagens de Elenin, serpenteando pelo Sistema Solar, as questões persistem - Qual é a natureza de Elenin? Por que motivo é o astrónomo amador a vir a público com estas primeiras imagens, e não a NASA? Por que razão o cometa não aparece na lista de NEO's da NASA? Há alguma explicação para todo o alvoroço em torno deste tema? E de que forma devemos entender racionalmente toda a série de sincronicidades entre o filme e o desenrolar de todos os acontecimentos dos nossos dias? O que lucram as elites governantes com tamanha propaganda de falsas informações e rumores - e se houver um fundo de verdade, para quê semear o medo? Por um lado leva-nos a concluír que vivemos segundo um padrão pré-programado, não adiantar revoltarmo-nos porque os dados já foram lançados - e se isso não fôr totalmente verdade mas apenas o que os controladores querem que pensemos - para quê dar-se ao trabalho? Tudo isto se assemelha a uma cebola à qual vamos retirando as camadas exteriores... Num primeiro plano, a ignorância feliz; depois o despertar para algumas verdades; de seguida a constatação de que continuamos a desconhecer a totalidade dos factos; e assim por diante... E enquanto nós aqui em baixo discutimos quem tem razão, quem sabe mais e vamos especulando, o jogo prossegue - alguém mais acima vai tomando as decisões e dando as cartas! E quem controla os controladores?
link para a publicação das primeiras imagens do cluster Elenin, captadas pela sonda STEREO Behind EUVI nestes dois últimos dias e publicadas pelo próprio Leonid Elenin no spaceorbs.org http://spaceobs.org/en/tag/comet-elenin/
O fimdo reinadodos banqueirosestá para breve, e é algo de verdadeiramente bom. Até esta data, os banqueiros têmconseguido transformara humanidade numapilha deescravosda dívida.Desde o adventodo papel-moeda, os banqueirostêm vindo aformar uma aliançaprofana comgovernos eleitos,de modo a expandir a dívida, eambas as partestêm prosperadoaté agora - maschegou a altura em que a dívidanão poderá serreembolsada.
DarrylRobertSchoonescreve, "O colapsoda economia globaltalvez seja a maioresperança da humanidadepara escapar àescravidão da dívida que os financeirose os banqueirostêm planeada para o mundo.No entanto,para fugir da escravidãoé preciso em primeiro lugar tomarmos consciência de que somos escravos."
"A dívida é aescravidãoda liberdade" PubliusSyrus, 50aC
"Agora todo o mundocompreendeque a Gréciaprecisa ser ajudadaparasair da recessãoo mais brevemente possível.As negociaçõesestão a obter progressos,e espero que elasestejam concluídaso mais rapidamente possível",disse o primeiro-ministroda Grécia, GeorgePapandreou.
Algumas pessoaslevam assuas ilusõesmuito a sério equerem que acreditemosnelas também. Comoé um paíseconómicamente atrasadocomo a Gréciapode serajudado asair de uma recessãoao mesmo tempo que oresto do mundoestá à beirada calamidadefinanceira e económica?E comoé qualquer pessoaou paísem dívida podem ser ajudados subindo o tecto da sua dívida? Não digam a ninguém, mas vai ocorrerum massacre no sector bancário, e o que está a ser oferecido aos países em dívida não é apenas um rapar de cabelo mas sim o escalpe total.É tudo umaquestão de tempo.
SheldonFilgerdiz, "Os políticosnão têm apresentadosoluções reais, e temvindo a recorrer a truques e a correções a médio prazo. A crise económica mundialque começou como colapso financeirode 2008, está longe de serresolvida, nem tão pouco se vislumbraum caminho claropara a sua recuperação;estamos até a entrar numafase mais perigosa,em quea dívida soberanaatinge o nívelde insustentabilidade. O resultadopoderia muito bem ser uma insolvênciaparalizante para aseconomias mais avançadas,resultando na destruíção dofuturo económicode toda uma geração."
MontyPelerinescreve, "O circoem torno dotecto de endividamentofaz uma peça de teatro interessante, maso murmurinhoé irrelevante.Mesmo estando o tectoda dívida resolvido,só mudamo tempoe a extensão docolapso económico."
A geraçãobaby boomer,
"Serálembradapela generosidadeincrível eliberdadeque recebeu dosseus pais e pelo peso incrível da dívidaedas restriçõesque deixarápara os seufilhos",escreve ThomasFriedmanpara oNew York Times, dizendo-nos que os sonhoseuropeus e americanosestão em cheque.
Um pouco por todo o lado, a sensação deque algo está erradoestá a bazar para os principais meios de comunicação. "O E3não é uma solução.Éa destruiçãoda moedaque leva àhiperinflaçãoe que acaba com os rendimentosfixos e com a poupança.Éapenas maisuma fuga temporáriaà realidade da parte dos políticos, com a garantia a longo prazo do colapso político e económicodo país. A única solução éque o governo pare de ser destrutivo para com o sector produtivo.O mesmo governo deve serdebilitadoe enjaulado.Cortes imediatosna ordem dos 50%nos gastosseria o meuponto de partida, ao que se seguiriamcortes adicionais", concluiPelerin.
Nós sabemosque os políticosamericanos não poderãosequer sonhar comsemelhantescortes no seu orçamento,por isso estouconvencido de quequasetudo no mundo de hojevai mudarao longo dos mesesvindourosoudurante um curto períododoano que vem. A escalada para baixo, em termos daescassez das finanças, dos valoresda habitação, dos valoresdo empréstimo, do desempregoem expansão,e da parca contratação serão áreas dificeis.Não se vislumbra nenhum pouso suave.Vaiser muito piordo que a maioriadas pessoas espera. Vai ser difícilpara as pessoas e para os governos de todoo mundo.
DavidGallandescreve, "O Japãoencontra-se essencialmenteoff-line.Relatos de amigos,no Japão - incluindo um queestava inicialmentecéptico sobre adimensão dos problemasem Fukushima-já mudaramde tomem 180 graus.Vocês quase conseguem sentir o aumento do sentimento de desesperogeral enquanto a naçãojá completamenteendividadavai deslizandoem direcção aoabismo. A terceira maior economia do mundo mal se consegue aguentar em pé."
Grécia, Irlanda ePortugalnão se encontram muito atrásem termosde desespero, apesar dos mesmos ainda não se preocuparem com níveis de radiação, pelo menos por enquanto. Itália e Espanhaparecem agoraprontas acair sobreas suas barrigasgordas,ameaçandoderrubarbancos alemãese franceses nesse processo eentão, quem sabe,todo o sistema bancáriocentral.Nadade saudávelpoderá ser dito sobre os Estados Unidos,pelo que apenas nos restaesperar o pior nesse campo.Comoas espiraisdo mundo a girar para baixo, só podemos esperar quea América ameace tornar as condiçõesaqui em baixo, na Terra, ainda mais duras, especialmente para os seus próprios cidadãos.
Neste ponto,provavelmente serámais seguroestar fora dos Estados Unidos. Num cenário de crise grave, a maior parte doscriminosos prontos para assaltar a vossa propriedadee fazer-vos mal virão com sanções oficiais da parte do próprio governo. A América é comoHumptyDumpysentadono alto da parede, prestes a se espatifar numa grande queda. A zona euro está cada vez maisdesesperada etoda a gente estáa observare a imaginarquem será queos mercadosvãopunira seguir.A situação da dívidados EUA émuito pior do alguém emWashingtonestará disposto a admitire nadaseráfeito acerca isso.A Chinaé uma enorme bolha de ar prestes a rebentar. O Médio Oriente está em polvorosae diversos países, estados,cidades, vilase empresas estãoindo à falência,sendo que muitos deles serão grandes demais para falir.
O Daily Bellpergunta: "Isto éuma grande recessão abater à porta? Mantenham a porta fechada.Cuidem de si mesmos e dos vossos entesqueridos.Vocês estáo aser enganados, isto éuma campanhaconsciente, uma canção de ninar, embalando-os.Levantemas cortinas e olhem lá para fora.Confiemna vossa própria visão, e nãono que vos está a ser contado."
JohnRubinodisse que, "A idéia de quehaviasoluções fáceis para amontanha de dívidaque o mundo assumiusempre foiuma ilusão.Mas tem sidouma ideia àqual os líderes dosEUA e da Europase têm agarrado ferozmente. Até agora.Sómente nestes últimos dias parece quetodos foramforçados a reconhecera inutilidade de toda a situação, esimplesmentedesistiram."
Podemos não tomar a sério o que Rubinonos diz, mas o mesmo não se passa com as autoridadesgovernamentaisdo Departamento do Tesouro.
Entrámos numasegunda fasedo colapsofinanceiro mundial, que teve inícioem 2000. E qualqueruma dessascapitulações- ocasogrego,seguidopor um ou outro, inevitavelmente,maisPIIGS - Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha -padrões deresgatesda UE de dimensãosurreal,a admissão de queo governo dos EUAterá indefinidamente um déficit na ordem dostrilhõesde dólares, eum novo e massivo plano de estímulos por parte da FED-seriapor si sóo suficiente paradesestabilizar a economiaglobal. "Atirá-losa todospara uma misturadorae iniciará o caos total", continuouRubino.
Bob Chapman escreve,
"O que assistimos na América é a uma economia a funcionar em slow-motion, e as corporações não estão preocupadas com isso porque julgam que vão fazer parte da Nova Ordem Mundial."
"A questão é - por que motivo nem o governo nem o FED tomaram ainda medidas para resolver a presente situação económica? A resposta a isto é porque não têm intenções de o fazer, uma vez que querem o povo de joelhos económica e financeiramente para poderem impôr o Novo Governo Mundial."
A realidade dura e fria é que o decínio e desespero económicos estão a espalhar-se rápidamente e afectar-nos-ão a todos muito em breve.
Não cometam oerro de pensarque poderão escapardesta crise quese está a formarcomo uma ondapronta para derrubar as velhas estruturase instituições, e remodelar a presente realidadesocial e económica quetodos conhecemos.
Silver Shield atira-nos com estas verdades simples à cara:
"O último lugar onde eu gostaria de estar quando o dólar falir é numa área urbana densa e multicultural, com enormes disparidades de riqueza. Quando o dólar entrar em colapso, o combustível e a comida serão escassos e as pessoas entrarão em desespero."
"Já assistimos a motins no passado, mas deixem dizer-vos que vocês ainda não viram nada. Os levantamentos populares por altura do caso Rodney King serão como uma brincadeira de crianças perante o que está para vir. Esses motins eram acerca de um veredicto dado a algumas pessoas - a queda do dólar é como um veredicto atribuído a todos nós."
"O choque repentino da miséria e do desespero vão trazer à tona o pior das pessoas. A polícia será ineficaz no momento em que os seus cheques pararem de caír e as suas pensões forem tomadas. Esses oficiais não irão arriscar as suas vidas nas ruas tentando salvar um sistema político que falhou. Eles vão permanecer em casa, a defender a sua família, ou irão simplesmente saír de cena."
"Todos os restantes serão deixados para trás para se defenderem sozinhos."
Aqueles que são sábios, estarão longe do perigo, ao invés de tentar o seu destino. Silver Shield
Ninguém como Celentefala com um sentido de esperteza de rua, e não é coincidência queGerald, um especialista em artes marciais (quando não está a fazer previsões financeiras) fale sobre armas eplanos de contingência.Ignorar agoraas pessoas que nos gritam avisospoderá tornar-se muito caronum futuro próximo. Mesmo para mim, alguém que depende de protecção espiritual para se defender dos danos que as pessoas provocam às demais, estas duras realidades são difíceis de entender e aceitar, à medida que eu tento equilibrar as minhas escolhas pessoais com as responsabilidades para com a minha família.
"Essasáreas que estãomais dependentesdo dólar serão ospiores lugaresquando a moeda caír.A maioria das pessoastêm alimentos em suas casas suficientes apenas para alguns dias, e menos do que isso em termos de água, se o abastecimento fôr cortado."
"Outro facto não tão divulgado mas igualmente perigoso é que temos um décimo da população a tomar anti-depressivos."
"Se as pessoas deixarem de receber os seus comprimidos repentinamente, irão sofrer uma quebra psicológica precisamente no momento em que o seu mundo se irá desmoronar. Um tiro disparado numa escola ou uma mãe afogando os seus filhos poderão significar alguém que parou repentinamente de tomar a sua medicação. Estou disposto a apostar que o uso deste tipo de drogas é mais elevado nas áreas urbanas do que em áreas rurais. Este facto apenas vai agravar o problema de um mundo já elouquecido," conclui Shield.
Chris Hedges, um autor premiado com um Pulitzer, escreve,
"Uma alimentação adequada, água potável e condições básicas de segurança estão fora do alcance de cerca de metade da população mundial. Distúrbios alimentares e protestos políticos serão mais frequentes, assim como a desnutrição e a fome."
"Pessoas desesperadas irão tomar medidas desesperadas para sobreviver."
"E as elitesirão recorrer àvigilância e à segurança do Estadopara tentaresmagartodas as formas de dissidênciapopular.O objetivodo estado corporativonão éalimentar, vestir, ou calçaras massas, mas sim transferirtodo o podereconómico, sociale políticoe a riquezageral para as mãosdeuma pequena elitecorporativa."
"Não esperem que eles tomem conta de nós quando iniciar a sequência de eventos. Vamos ter de ser nós mesmos a cuidar de nós. Teremos de criar rápidamente pequenas comunidades, de modo a nos podermos alimentar e sustentar. Caberá a nós próprios manter vivos os valores intelectuais, culturais e morais que o estado corporativo tentou extinguir."
"Teremos de escolher entre isso ou ficarmos perpetuamente escravos de uma corporação global."