30 de jun. de 2012

The Waterboys - Strange Boat


REM - World Leader Pretend





World Leader Pretend


I sit at my table,
And wage war on myself,
It seems like it's all for nothing.
I know the barricades,
And I know the mortar in the wall breaks,
I recognise the weapons,
I've used them well.

This is my mistake,
Let me make it good,
I raised the wall,
and I will be the one to knock it down.

I've a rich understanding of my finest defences.
I proclaim that claims are left unstated,
I demand a rematch.
I decree a stalemate.
I divine my deeper motives.
I recognise the weapons,
I've practised them well,
I fitted them myself.
It's amazing what devices you can sympathise,
[Empathise].
This is my mistake,
Let me make it good,
I raised the wall,
and I will be the one to knock it down.

Reach out for me,
Hold me tight,
Hold that memory.
Let my machine talk to me,
Let my machine talk to me.

This is my world,
And I am the World Leader Pretend.
This is my life, and this is my time,
I have been given the freedom to do as I see fit.
It's high time I razed the walls that I've constructed.

It's amazing what devices you can sympathise,
[Empathise].
This is my mistake,
Let me make it good.
I raised the wall,
And I will be the one to knock it down.

You fill in the mortar,
You fill in the harmony,
You fill in the mortar.
I raised the wall,
And I'm the only one,
I will be the one to knock it down.


Starchild Skull For Dummies (muito bom!)

29 de jun. de 2012

Patti Smith - People Have the Power






People Have the Power




I was dreaming in my dreaming
of an aspect bright and fair
and my sleeping it was broken
but my dream it lingered near
in the form of shining valleys
where the pure air recognized
and my senses newly opened
I awakened to the cry
that the people / have the power
to redeem / the work of fools
upon the meek / the graces shower
it's decreed / the people rule

The people have the power
The people have the power
The people have the power
The people have the power

Vengeful aspects became suspect
and bending low as if to hear
and the armies ceased advancing
because the people had their ear
and the shepherds and the soldiers
lay beneath the stars
exchanging visions
and laying arms
to waste / in the dust
in the form of / shining valleys
where the pure air / recognized
and my senses / newly opened
I awakened / to the cry

Where there were deserts
I saw fountains
like cream the waters rise
and we strolled there together
with none to laugh or criticize
and the leopard
and the lamb
lay together truly bound
I was hoping in my hoping
to recall what I had found
I was dreaming in my dreaming
god knows / a purer view
as I surrender to my sleeping
I commit my dream to you

The power to dream / to rule
to wrestle the world from fools
it's decreed the people rule
it's decreed the people rule

LISTEN
I believe everything we dream
can come to pass through our union
we can turn the world around
we can turn the earth's revolution
we have the power
People have the power ... 


27 de jun. de 2012

Interessante estudo sobre 500 casos de desaparecimentos inexplicáveis nos EUA e Canadá, ocorridos em parques nacionais, desde 1930 até à data...






São várias as explicações que me vêem à mente - Bigfoot, cultos satânicos (principalmente nos casos do desaparecimento de crianças), algum tipo de entrada para outra dimensão ou stargate, abdução por extraterrestres, rapto por algum tipo de entidade reptiliana (muitos são os casos ocorridos junto a pântanos, locais onde se têem verificado diversos relatos de avistamentos dessas entidades), animais selvagens como o leão da montanha, etc. Anualmente são cerca de 10 000 pessoas que desaparecem nos EUA sem deixar rastro, e estes cerca de 500 casos são os que maiores dúvidas levantaram ao longo dos anos; seria bom que algum investigador se debruçasse sobre os casos ocorridos aqui em terras europeias - apesar de não possuírmos tamanha vastidão de terra selvagem, temos em contrapartida redes pedófilas que chegue e outros cultos estranhos... A aparente negligência por parte das autoridades relatada em alguns destes casos aponta para algum tipo de encobrimento - e aí temos de novo a lembrança do hipotético acordo celebrado por Eisenhower, dando permissão a um ou mais grupos alienígenas de abduzir pessoas e animais para efeitos de estudo em troca de segredos tecnológicos... Um pouco mais negro é o cenário pintado por Alex Collier e outros investigadores, que referem o uso de crianças em cerimónias rituais e sacrificiais... Em última análise, trata-se duma investigação que levanta inúmeras questões - é uma verdadeira história de suspense, mais assustadora que os filmes de terror que abundam por aí e que nos lembra dos nossos medos primordiais - não vás para a floresta sózinho, que vem por aí o papão ou uma fada e leva-te - histórias de tempos idos que o nosso dia-a-dia urbano nos fez esquecer...
possível stargate na Serra do Alvão (foto retirada do site de José Garrido)



12 de jun. de 2012

Dalis Car - The Judgement is the Mirror






The Judgement is the Mirror

 

I question her around the clock
Hanging on her words
Hear myself say the world has stopped
The first step is the worst
The dance is new, momentum high
Like swelling waves around
Hear myself say the flow has stopped
I ask can I be found?

Humanity is young and sure

The judgement is the mirror
Mother Nature and all her work
The judgement is the mirror
The world confronts a change [us chained]
The judgement is the mirror
[It] Smile[s], conscious pain
The judgement is the mirror

The swords of men who criticize

The judgement is the mirror
And this we spend to feed our pride
The judgement is the mirror
She offers me a line of truth
The danger in the mirror
She offers me a line of truth
The danger in the mirror

I question her

'round the clock
Hanging on her words
The world has stopped
The dance is new
The momentum high
Like swelling waves
Around... 


10 de jun. de 2012

Nuvens provenientes de chemtrails estão a acelarar o fenómeno do aquecimento global (Susanne Posel, do site Occupy Corporatism)



As alegações dos alarmistas do aquecimento global não páram, e vão ficando cada vez mais estranhas.
Aqueles que defendem os efeitos devastadores da mudança climática apontam agora para as nuvens de tempestade que estão a capturar o calor, factor que aumenta o aquecimento global.
Alarmistas chocados não tinham pensado isso antes, e os seus modelos de previsões de computador não haviam abarcado tais hipóteses.
Um novo estudo afirma que a poluíção presa em nuvens de tempestade torna o fenómeno ainda pior.
O problema é que a poluição está a causar nuvens em forma de bigorna, forma que faz com que os topos se espalhem pela atmosfera, local onde o calor fica retido; afirma Jiwen Fan do Departamento de Energia do Laboratório Nacional Pacífico Noroeste.
"Os modelos climáticos globais não vão incluír esse formato, porque as nuvens de trovoada simuladas nesses modelos não incluem detalhes suficientes", diz Fan. "A grande quantidade de calor aprisionado pelas nuvens de poluição poderia potencialmente impactar a circulação local e modificar os sistemas meteorológicos".
As nuvens de trovoada são essenciais para os padrões meteorológicos terrestres.
A maior parte da comunidade científica tem estado no escuro acerca dessas nuvens porque não têm existido grandes investigações sobre elas. No entanto, os alarmistas parecem saber um pouco mais sobre essas nuvens e seu impacto no nosso planeta.
Fan afirma que as partículas de poluição dividem as gotículas de água dentro das formações de nuvens. Essas nuvens carregam mais gotículas, que são demasiado pequenas para cair como chuva. A humidade sobe para a atmosfera superior, onde é transformada em vapor de água.
Em vez de usar a observação do mundo real ou de estudo, a equipe de pesquisa acrescentou dados num modelo de computador para chegar à conclusão de que as tempestades de verão eram formadas por grandes nuvens cheias de poluição e em formato de bigorna. Estas nuvens não refletem a luz solar, aprisionam mais calor e, portanto, aceleram o aquecimento global.
As nuvens carregadas de poluição desse formato eram mais persistentes à noite, fazendo com que as temperaturas nocturnas aumentassem..
Esta equipa de alarmistas da mudança climática não conseguiu fazer mais observações no mundo real, ao invés disso usaram os seus modelos de computador.
Geo-engenharia, ou chemtrails, é que assola os nossos céus há décadas. Foi apenas muito recentemente que o governo dos EUA admitiu esta alteração aos padrões atmosféricos terrestres normais.
Chemtrails são rastros deixados pelos aviões que não se dissipam, como os rastros normais. Eles mudam de linhas rectas e padrões de linhas cruzadas em faixas de "nuvens" que cobrem a maior parte do céu visível.
Os chemtrails foram vistos em todo o mundo. Eles são compostos de parasitas, metais tóxicos, nano-partículas de engenharia e outras toxinas. As amostras colhidas demonstram a presença de:
  • alumínio
  • bário
  • níquel
  • cádmio
  • esporos de fungos
  • nano-fibras sintéticas
  • esporos sanguíneos de Bacillus
  • tório radioativo
O assessor para a ciência da administração Obama, John Holdren, veio publicamente dizer que acredita que a geo-engenharia vai ajudar o planeta a estabilizar o clima com relação ao aquecimento global.
Holdren a geo-engenharia como uma forma perfeitamente viável para esfriar a temperatura do planeta. 
Ele apoia plenamente o processo de libertação de partículas de bário, magnésio, alumínio, nano-fibras, esporos de Bacillus de sangue e outros produtos químicos para refletir a luz solar para longe da Terra. 
Um ponto que os funcionários do governo se esqueceram de mencionar é que o uso de modificação do tempo é a causa das mudanças bio-esféricas que vemos nos padrões naturais do planeta. Chemtrails, e as toxinas que libertam para a atmosfera, têm um efeito de aquecimento sobre os valores das temperaturas.
O alumínio nos chemtrails, que é reivindicado para refletir o calor do sol para o espaço, também prende o calor à superfície terrestre, causando uma camada estagnada de ar extremamente quente.
O que os cientistas chamam de "efeito estufa" é realmente uma causa directa desse processo de geo-engenharia. 
Os alarmistas e sua gangue de cientistas charlatães dependem exclusivamente de modelos de computador para explicar as suas afirmações. 
Quando os pesquisadores afirmaram que a poluição está prendendo o calor dentro das nuvens, será que lhes ocorre que a geo-engenharia está despejando enormes quantidades de alumínio e outras toxinas para as nuvens; toxinas que, obviamente, terão de ser considerados poluição? 
Bastante irônico, uma vez que é a própria geo-engenharia que está a provocar os efeitos que eles reivindicam serem causados ​​pelo homem ao nível do aquecimento global.


Link para o artigo original
http://www.bibliotecapleyades.net/ciencia/ciencia_chemtrails34.htm

3 de jun. de 2012

Prefab Sprout - The World Awake




The World Awake

That frightening little sound it's just the world awake
It's just a way of saying we're in business
It's just a lightning strike, it's just a family row
It's just the give and take of forgiveness

Chance being a fine thing brought us together
But we're not magnets well not forever
It's just the way I am, it's just the way we are
It's just a nervous flickering of old flames

Now everybody wears the look of the child who wished to marry you
Who, knocking proudly on your door, was greeted by your pretty wife
If this is life make no mistake it keeps the weary world awake

Chance being a fine thing brought us together
But we're not magnets well not forever
It's just the way I am, it's just the way we are
It's just a nervous flickering of old flames
So don't you cry they're, they're only words
They're only the saddest thing you've ever heard

Now everybody wears the look of the child who wished to marry you
Who, knocking proudly on your door, was greeted by your pretty wife
If this is life make no mistake it keeps the weary world awake 



Excerto de "Sidarta" de Hermann Hesse

Sidarta vagueou pelo bosque, entregue aos seus pensamentos.
Foi nesse momento que Gotama, o Augusto, cruzou-lhe o caminho. O jovem saudou-o reverentemente e quando notou o olhar bondoso, sereno, do Buda, encheu-se de coragem. Pediu ao Venerável que lhe desse licença para falar. Com um aceno silencioso, o Augusto anuiu.
E Sidarta começou:
— Ontem, ó Majestoso, coube-me em sorte ouvir a tua maravilhosa doutrina. Junto com meu amigo, vim de longe, a fim de conhecê-la. E agora meu amigo aderiu aos teus discípulos, abrigando-se na tua proximidade. Eu, porém, hei de reiniciar a minha peregrinação.
— À vontade — tornou o Venerável, cortêsmente.
— Minha palavras são excessivamente audaciosas — continuou Sidarta — mas não quero separar-me do Augusto, sem ter-lhe comunicado, com toda a franqueza, os meus pensamentos. Consentiria o Venerável em prestar-me atenção por mais um instante?
Silencioso, o Buda deu anuência.
— Há uma coisa, ó Venerabilíssimo, — prosseguiu Sidarta— que despertou em mim especial admiração, logo que conheci a tua doutrina. Nessa doutrina, tudo fica completamente claro. Tudo é demonstrado. Tu mostras o mundo sob a forma de uma corrente perfeita, jamais e nenhures interrompida, corrente eterna, constituída de causas e efeitos. Nunca, em parte alguma, isso se percebeu com tamanha nitidez, nem tampouco foi exposto tão irrefutavelmente. Realmente, os corações de todos os brâmanes deverão vibrar de alegria, quando seus olhos enxergarem o cosmos através de tua doutrina, esse cosmso que forma um conjunto inteiriço, sem lacunas, límpido como cristal, não dependente nem do acaso nem dos deuses. Se o mundo é bom ou mau, se a vida em seus confins é sofrimento ou prazer, essa pergunta pode permanecer sem resposta. Pode ser que aquilo tenha pouca importância. Mas a unidade do mundo, o nexo existente entre todos os acontecimentos, o fato de todas as coisas, tanto as grandes como as pequenas, estarem incluídas no mesmo decorrer, na mesma lei das causas, do devir e do morrer — tudo isso, ó Augusto, ressalta luminosamente na tua excelsa doutrina. Mas, nessa mesma doutrina, há um único lugar em que tal unidade e lógica das coisas estejam interrompidas. Por uma minúscula lacuna penetra na unidade desse mundo um elemento estranho, novo, que antes não existiu, que não pode ser mostrado nem comprovado. Refiro-me à tua tese acerca da possibilidade de superarmos o mundo e alcançarmos a redenção. Ora, essa pequeníssima lacuna, essa brechazinha, basta para destruir e liquidar toda a unidade e eternidade da lei cósmica. Perdoa-me
a audácia de ter feito esta objeção.
Silencioso, impassível, escutara Gotama. A seguir falou o Homem Perfeito, na sua voz delicada e clara:
— Ouviste a doutrina, ó filho de brãmane e honra-te teres meditado profundamente a seu respeito. Enconíraste nela uma lacuna, uma falha. Continua a refletir sobre ela. Permite-me, porém, ó moço ávido de saber, que te advirta do emaranhamento das opiniões e da disputa acerca das palavras. Pouco valor têm as opiniões, sejam elas lindas ou feias, sensatas ou estúpidas. Qualquer um pode agarrar-se a elas ou também refutá-las. Mas a doutrina que ouviste da minha boca não é nenhuma opinião e não tem o propósito de explicar o mundo a pessoas ávidas de saber. Seu desígnio é a redenção do sofrimento. O que Gotama ensina é ela e nada mais.
— Não tenhas rancor contra ,ním, ó Augusto — disse o jovem. — Não me dirigi a ti para discutir contigo, para provocar uma disputa em torno de palavras. Deveras tens razão: pouco valor têm as opiniões. Mas, com tua licença, direi mais uma coisa: não duvidei de ti nenhum instante. Não duvidei em absoluto de que és o Buda, de que alcançaste o objetivo supremo, a cuja busca se encaminharam tantos milhares de brâmanes e filhos de brâmanes. Obíiveste a redenção da morte! Ela te coube em virtude do teu próprio empenho, pelo método que é teu, pelo pensamento, pela meditação, pelo conhecimento, pela iluminação. Não a conseguisíe através da doutrina! E — eis o
meu raciocínio, ó Augusto — ninguém chega à redenção mediante a doutrina! A pessoa .alguma, ó Venerável, poderás comunicar e revelar por meio de palavras ou ensinamentos o que se deu contigo na hora da tua iluminação! Ela contém muita coisa, a doutrina do esclarecido Buda. A numerosas pessoas indica o caminho para uma vida honesta, afastada do Mal. Mas há uma única coisa que não se acha nessa doutrina, por mais clara e veneranda que ela seja. Não nos é dado saber o segredo daquela experiência que teve o próprio Augusto, apenas ele entre centenas de milhares de homens. São esses os pensamentos e as percepções que me vieram quando ouvi a doutrina. Por isso, hei de prosseguir na minha peregrinação, não para ir à procura de outra doutrina melhor, já que sei muito bem que não há nenhuma, senão para separar-me de quaisquer doutrinas e mestres, a fim de que possa alcançar sozinho o meu destino ou então morrer. Contudo me lembrarei freqüentemente deste dia, ó Sublime, e desta hora, na qual um santo se deparou aos
meus olhos.
Serenamente, o Buda fitava o chão. Plàcidamente, com perfeita impassibilidade, luzia o rosto mescrutável.
— Oxalá — disse lentamente o Venerável — que teus pensamentos não sejam erros! Que te seja permitido alcançar o teu destino! Mas, dize-me: viste a multidão de meus samanas, o sem-número de meus irmãos, que se agasalharam na minha doutrina? E achas, ó samana forasteiro, achas realmente que seria melhor para todos eles que abandonassem a doutrina e regressassem à vida do mundo e dos prazeres?
— Longe de mim pensar semelhante coisa — exclamou Sidarta. — Que eles continuem fiéis à tua doutrina e realizem os seus propósitos! Não me cumpre julgar a vida de outrem. Devo opinar, escolher, rejeitar unicamente no que se refere a mim mesmo. Nós, os samanas, procuramos a redenção do eu, ó Augusto. Ora, se eu fosse um dos teus discípulos, ó Venerável, poderia acontecer-me — assim receio — que meu eu só aparentemente, falazmente obtivesse sossego e redenção, mas na realidade continuasse a viver e a crescer, uma vez que eu teria então a tua doutrina, teria o fato de ser teu adepto, teria meu amor a ti, teria a comunidade dos monges e faria de tudo isso o meu eu.
Esboçando um meio-sorriso, Gotama contemplava o forasteiro com inabalável clareza e bondade. A seguir, despedindo-o com um gesto quase imperceptível, disse o Augusto:
— És inteligente, ó samana. Sabes falar inteligentemente, mas, meu amigo, acautela-te contra o excesso de inteligência!
O Buda afastou-se do seu olhar, seu meio-sorriso gravaram-se para sempre na memória de Sidarta.
Nunca vi homem algum que me olhasse e sorrisse assim, que tivesse esse modo de andar e sentar-se pensou o jovem.
— Quem me dera olhar, sorrir, caminhar, manter-me sentado à sua maneira, com esse quê de liberdade, de dignidade, de discrição, de ingenuidade, de franqueza e de mistério! Realmente, assim só pode olhar e caminhar quem tiver penetrado no âmago de sua personalidade. Pois então, também eu me empenharei em penetrar no âmago de minha alma.
Vi um homem — continuou Sidarta nos seus pensamentos — um único homem, diante do qual tivesse de baixar os olhos. Não tenciono baixar os olhos diante de mais ninguém, ninguém! Já não me tentará doutrina alguma, uma vez que a dele não me seduziu.
O Buda privou-me de muita coisa — ponderou Sidarta — Tirou-me algo e ainda mais me deu de presente. Privou-me do amigo, do homem que acreditava em mim e agora crê nele, da pessoa que era minha sombra e passou a ser a sombra de Gotama. E, no entanto, ele me deu Sidarta, deu-me a mim mesmo.



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