12 de mai. de 2018

grungy, dirty, os belos anos 90

para todos os que gostam de reduzir a música e o rock a influências satânicas e pactos demoníacos - a música, a pintura, a fotografia, são as mais belas formas de expressão da nossa criatividade, e demarcam a nossa posição face ao que é quotidiano, vulgar, normal; acredito que há explosões de criatividade, épocas, anos, uma noção que me ficou da dialéctica de Hegel - nada me marcou mais do que a década de 90, e ainda me recordo de sentir um arrepio na espinha ao ouvir Pearl Jam pela primeira vez; não sei se alguma fadazinha espalhou um pó mágico por Seatle, o certo é que a qualidade e a postura dessas bandas nunca mais foi igualada. sei que sou suspeita ao falar das influências da juventude, da mesma forma como outros poderão falar da irreverência dos anos 70 patente no rock progressivo de bandas como os Jethro Tull, ou do romantismo dos anos 80, do glamour de bandas como os Japan - essas épocas poderão ficar para outro post; deixo aqui 10 das melhores músicas grunge, não serão as mais representativas, são a minha modesta escolha:


7 de mai. de 2018

Simon Parkes: "Sólo una minoría considerable hará el vuelco para el cambio"



Simon Parkes rompe com o seu anterior "talk show host", e parte para programas a solo; aqui sub-titulado em espanhol por Andrea Alerta; tenho acompanhado o percurso deste ex-político britânico que veio a público divulgar os seus contactos com entidades extraterrestres, sem que isso o desprestigiasse, já que continuou a exercer após o caso. Concordo com algumas das suas posições, discordo plenamente de outras, mas é sempre interessante ouvir, até porque se trata dum indivíduo com uma postura irrepreensível, calmo, ponderado, positivo. Não concordo em absoluto com a posição elitista de que apenas uma parte da população estará pronta para dar o salto, penso que é absolutamente cruel estar a discriminar as pessoas porque 99% da população ainda se encontra na ignorância dos factos, para além de que a manipulação e o condicionamento são fortes.

2 de mai. de 2018

sonho bizarro

tenho ponderado muito se devo falar sobre a estranheza dos sonhos... correndo o risco de soar bizarra, enfim, welcome to my world, afinal, já me sinto diferente e já...
desde sempre que acho que me sinto mais viva e interventiva nos sonhos que no dia-a-dia, e apenas há uns anos comecei a pesquisar sobre sonhos lúcidos e a capacidade de controlar o próprio sonho;
inclusive experimentei acalmar-me e relaxar antes de me deitar, na esperança de ter uma noite mais calma, isto porque tenho pesadelos recorrentemente, umas três vezes por semana (ou não me recordo do sonho, ou é certamente uma experiência da qual acordo como se tivesse feito esforço tremendo) - pondo a hipótese de ter certamente algum tipo de entidade a aterrorizar-me durante o período do sono a alimentar-se do meu estado de stress, tentei então relaxar e controlar as minhas acções. 
acredito que a mente viaja para outra dimensão quando dormimos, ou isso ou então estamos prisioneiros de algum tipo de controle mental que nos carrega baterias enquanto sonhamos; a hipótese de uma "torre lunar" que nos suga a alma quando morremos, para fazer a reciclagem, parece-me bastante viável, tendo em vista como é estranha a lua em si; daí podemos extrapolar para uma teoria onde existe algum dispositivo na lua que terá também um papel na monitorização do nosso subconsciente no decorrer do sonho. 
já acordei de sonhos a ouvir uma música estridente, como se eu estivesse a ser hipnotizada pela música, e ao mesmo tempo, a ouvir vozes que tentavam captar a minha atenção - super estranho! também já acordei a observar um fio ténue que saía de mim mesma, como se fosse uma teia de aranha; e os pesadelos recorrentes, nos quais acordo com um ritmo cardíaco pelo menos o dobro do normal...
há pouco tempo tive um sonho que me levou a decidir começar a escrever uma espécie de diário de sonhos, porque o senti mais como uma mensagem:

fui visitar um edifício que era uma espécie de hospital psiquiátrico, uma verdadeira fortaleza murada, apesar de ter belos jardins; encontrei lá dois familiares muito próximos, conversamos e andamos por lá sem me aperceber que era um hospital/prisão; estava tudo bem durante o dia, anoiteceu e foi então que quis vir embora e trazê-los comigo, e nessa altura uma autoridade qualquer abordou-me e explicou-me a coisa nestes termos: eles são prisioneiros mas não têm consciência, tu podes sair mas não os podes levar, quando quiseste vir para cá aceitaste e concordaste que não lhes podias contar que eles estão presos para sempre...

acordei com uma sensação tão forte de estar a chegar de algum lado verdadeiramente - talvez uma parte dos nossos sonhos seja mesmo produto do nosso subconsciente, outra grande parte poderá ser algo programado que poderá encobrir outro tipo de actividade, um tipo de controle mental; mas uma vez por ano, ou uma vez de x em x anos que seja, temos aquele sonho que nos faz pensar se não estivemos verdadeiramente noutro local, noutra dimensão; mesmo admitindo que somos controlados, lá haverá uma brecha, ou falha na "grid", permitindo-nos escapar para outras paragens...