O copo de água fresca sobre a mesa a réstia de luz incendiando ainda a mão, as palavras que dão sentido à arte dos dias a caminho do fim, "a beleza é o esplendor da verdade", o sol que dos flancos do muro sobe ao olhar do gato, o silêncio de ramo em ramo, a chuva em surdina na folhagem dos jardins - a chuva e a cumplicidade de Gieseking e Debussy.