18 de fev. de 2011

António Variações - Visões Ficções





Visões Ficções

Já vejo o mar a crescer
Onda gigante a varrer
Só vejo corpos a boiar

Vejo a cidade a ruir

E o chão que se está a abrir
Só oiço gente a gritar

Ai, que eu estou a delirar

O que é que eu estou a inventar?
Não vos quis impressionar
São tudo fantasias que o cinema projectou no meu olhar
São as velhas profecias que o vidente deixou escrito para assustar

Já vejo a vida a fugir

Da força de resistir
Já não consegue respirar

Do céu eu vejo descer

O fim em cargas a arder
Já ouço a terra estoirar

Ai, que eu estou a delirar

O que é que eu estou a inventar?
Não vos quis impressionar
São tudo fantasias que o cinema projectou no meu olhar
São as velhas profecias que o vidente deixou escrito para assustar

Ai, que eu estou a delirar

O que é que eu estou a inventar?
Não vos quis impressionar
São tudo fantasias que o cinema projectou no meu olhar
São as velhas profecias que o vidente deixou escrito para assustar

Não vos quis impressionar

Não vos quis impressionar
Impressionar...
Impressionar...