30 de mai. de 2012
21 de mai. de 2012
20 de mai. de 2012
19 de mai. de 2012
18 de mai. de 2012
17 de mai. de 2012
Excerto de "Por Favor Desligue a sua TV", de L.Wolfe
O novo "Líder"
Sigmund Freud, no seu trabalho "Psicologia das Massas e Análise do Eu", disse que a inibição moral e a perspectiva do indivíduo podem ser destruídas aquando da massa ou da multidão. De acordo com Freud, pessoas numa multidão ou em massa ficam como se estivessem hipnotizadas: a pessoa torna-se mais infantil, e portanto mais parecida com um animal sob tais circunstâncias, e perde o poder para raciocinar críticamente. Usando o poder de sugestão em massa, uma nova perspectiva, baseada sob diferentes ideais pode então substituir valores que uma pessoa tenha previamente sustentado.
Freud disse que cada massa tem um líder, que cumpre a função de hipnotizador. Esse líder trabalhava como um instrumento de lavagem cerebral por causa de alguma necessidade inata do homem de ser guiado; isto simplesmente denunciava sua própria perspectiva oligárquica. Acreditava que o homem era um animal com duas pernas, e que aquele animalismo básico poderia ser induzido a algum tipo de manipulação nas situações de massa.
Freud está errado: o homem não é um animal; entretanto, ele pode, sob condições de psicose da massa, através das técnicas de lavagem cerebral da forma descrita, ser preparado para agir como se fosse um animal. A chave para a lavagem cerebral em massa é criar uma espécie de ambiente controlado e organizado no quail a tensão e o stress possam ser aplicados para derrubar moralmente o julgamento educado, tornando o indivíduo mais sensível à sugestão. Tais ambientes controlados são organizados de maneira a apelar para um emocionalismo torpe, sensualidade, e erotismo constantes - "emoções" que transformam o homem "em animal" - e não para as capacidades racionais do homem o que o diferenciam dos restantes animais. É este facto que faz a lavagem cerebral possível.
Para os "lavadores cerebrais", o que era exigido para um novo sistema de controle social da massa era uma forma de organizar uma atração em massa para o emocionalismo; quanto mais irresistível e totalmente abrangente esta atração, melhor. Quanto mais básica a população puder ser transformada, menor será a sua resistência para a sugestão e a manipulação.
Na televisão, eles encontraram a ferramenta para fazer este constante apelo ao infantilismo, organizado como alicerce da massa. Tem o potencial para penetrar em todos os lares, para alcançar cada indivíduo com um conjunto de mensagens e sugestões. Também tem a capacidade de através o controle e disseminação da informação, criar grandes ambientes controlados produzindo suas percepções dos eventos. A televisão é o novo "líder", o equivalente tecnológico de Hitler.
Escrevendo em 1972 com Eric Trist, primeiramente da Escola Wharton e agora da Universidade de Toronto e liderando a "lavandaria de cérebros" Tavistock, nos Estados Unidos, Fred Emery disse:
"Nós estamos sugerindo que a televisão invoca uma suposição básica de dependência. Deve invocá-la porque é essencialmente uma actividade emocional e irracional.... Televisão é o líder contínuo que oferece alimentação e proteção".
Emery e Trist relatam ao público o que nunca antes tinha sido revelado sobre a televisão e, descrevendo um manual de membro dos "lavadores de cérebros", relatam: "...o questionamento do papel da televisão tem sido colocado de lado de acordo com as regras para manter o seu papel como "líder" de modo dependente".
Eles observaram que toda televisão tem um efeito dissociativo sobre a capacidade mental, fazendo as pessoas ficar menos capazes de pensar racionalmente. Voltando aos estudos da experiência de Hitler, descobriram que isto confirma a tese de que "o líder seria louco ou um gênio, ainda que as mesmas pessoas sejam compelidas a acreditar que ele é um líder digno de confiança".
Emery e Trist, depois observarem cerca de vinte anos de lavagem cerebral da televisão, comentaram: "Por outras palavras, a televisão pode ser parcialmente vista como uma ferramenta tecnológica ao serviço do hipnotizador". Quanto mais você assiste, mais suscetível se torna a sugestões de seu líder, a televisão. "... Desvia você para fora da realidade e do tempo", escrevem Emery e Trist, comentando que a compreensão das conexões do tempo e da realidade são exigidas para um indivíduo raciocinar, e comportar-se coerentemente.
Observando os efeitos da assistência habitual da televisão, Emery e Trist citam estudos provando que causam danos neurológicos: "Nossa tese é que a televisão causa um hábito que pela qualidade e quantidade se assemelha a uma destruição das estruturas anatômicas críticas".
Relatam, entretanto, que o dano não é irreversível. Os problemas neurológicos podem ser eliminados dentro poucos dias parando as cerca de seis a oito horas de assistência diária. Os efeitos sobre a capacidade da razão e das estruturas de valores morais são mais difíceis de "eliminar".
"O homem pode (portanto) ser desviado do comportamento coerente de tal forma que é incapaz de se tornar consciente do seu prejuizo".
Turbulência social
Agora, nós estamos prontos para observar o que os "lavadores de cérebro" e os oligarcas que os tem empregados, tem reservado para você.
Muitos neo-Freudianos tem críticado Freud por apresentar um sistema excessivamente orientado biologicamente. Eles dizem que Freud falhou em compreender o papel do ambiente social na formação da personalidade individual. Uma nova psicologia social deve colocar enfâse no papel dos ambientes de tensão plena na formação da personalidade ou o "ego", produzindo regressão mais infantil, ou personalidades "id-semelhantes".
De acordo com a visão da personalidade sustentada por Emery e Trist de Tavistock, o ambiente social é tanto estável, em qualquer instante, se o povo fôr mais ou menos capaz de "enfrentar" aquilo o que está ocorrendo, ou é turbulento, em qualquer instante se o povo tanto age para libertar a tensão, ou se adapta para aceitar o ambiente de tensão plena. Se a turbulência não cessa, ou se se intensifica, então, num certo ponto, o povo suspende a capacidade de se adaptar de um modo positivo. Neste instante, dizem Emery e Trist, o povo torna-se maladaptado - eles escolhem uma resposta a tensão que degrada as suas vidas. Eles partem para reprimir a realidade, negando sua existência, e arquitetando progressivamente mais fantasias infantis que permitem enfrentá-la. Enquanto isso, suas vidas vão se tornando progressivamente piores, quando avaliadas por estruturas de valores de tempos passados; para evitar esta contradição, o povo, sob condições de aumento da turbulência social, muda os seus valores, ainda que para novos valores degradados, valores que são menos humanos e mais próximos do animal.
A citação mais parece um monte de palavras caras. O que eles querem dizer, num certo sentido é que indivíduos moralmente racionais, aculturados por 2000 anos de civilização cristã, não pensariam de tal forma. Eles rejeitariam escolhas bárbaras, então chamadas escolhas críticas, onde ninguém é bom. Eles procurariam a verdade, e procurando a verdade, encontrariam opções distantes das armadilhas mentais dos "lavadores de cérebros".
Quarenta anos passados, nossas respostas aos problemas, e nossa perspectiva moral eram diferentes. Você teria provavelmente rejeitado as espécies de escolhas críticas que são oferecidas hoje. Mas isto era antes da televisão: quarenta anos de televisão desgastaram a sua capacidade de fazer escolhas morais, e tem-no dirigido para escolhas críticas. Você tem seguido seu líder, a televisão, descendo um caminho para o inferno.
Examinando o inferno
Vinte anos atrás, os "lavadores de cérebros", Emery e Trist, mostraram alguns cenários para o futuro baseado sobre uma permanente condição de turbulência social. Pode haver um breve período de descanso, mas, de acordo com eles, o mundo se tornaria progressivamente mais caótico e violento.
Nas mãos daqueles com o poder de produzir politicamente - criar a turbulência social - o que eles tem escrito é um manual de utilização para um desejado "futuro". Foi preciso olhar o que eles produziram, antes de 1972, como sustentar uma operação de guerra psicológica, o conceito da lavagem cerebral em massa, além das doutrinas políticas de tais instituições como o Conselho para Relações Exteriores e a Comissão Trilateral. Foram para estas pessoas que eles escreveram.
Suas previsões - um período de contínua turbulência, especialmente turbulência econômica guiando-nos para um declínio econômico - tem suas consequências políticas nos CFR's (Projecto 1980), relatórios delineados nos meados dos anos setenta. Lá encontramos referência aos planos para "desintegração controlada" da economia Americana.
Em 1972, vinte anos de "ver" televisão nos Estados Unidos e na maioria do Ocidente tem deixado as populações com três cenários básicos (mal ajustados) de procedimentos com a tensão.
Um cenário é chamado de superficialidade. É a forma de retraimento psicológico, uma tentativa para simplificar as coisas. Tensão, dizem Emery e Trist, faz o homem desejar escapar, livre dos valores emocionais anteriormente identificados como opções. Uma pessoa reduz o "valor dos seus objetivos, baixando o investimento emocional aos termos que está sendo perseguido, se seus objetivos são pessoalmente ou socialmente de finalidades compartilhadas... Esta estratégia pode ser facilmente obtida negando as raizes profundas da humanidade que unem as pessoas, ao mesmo tempo que a um nível pessoal a psique individual é negada".
Emery e Trist, escrevendo na era do conflito do Vietname, apontam para rebelião da penetração da droga na "juventude em flor" como um exemplo deste cenário. Lutando numa guerra brutal e progressivamente sem sentido, a velha geração começa básicamente aceitar a decadência moral da cultura da droga de seus filhos, em vez de procurar o conflito. A sociedade como um todo aceita o padrão moral mais baixo, situado como um valor mais alto.
Citando o filosofo da Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse, popularizado na contracultura dos anos sessenta, Emery e Trist diz que sob tais condições a escolha torna-se sem sentido. O que é importante é "o momento", e "a experiência momentânea transforma todos", estabelecem eles.
Transcrevendo de Marcuse em seu Homem uni-dimensional, Emery e Trist dizem que a sociedade moderna é então confrontada com "o caracter racional de sua irracionalidade".
A resposta da sociedade organizada a este processo é melhor identificada no Admirável Novo Mundo de Aldous Huxley - a sociedade controlada através de drogas, na qual não há escolha moral individual.
Eles identificam a contracultura dos anos sessenta como uma experiência pioneira para este cenário.
O segundo cenário envolve a segmentação da sociedade em pequenas partes, de um tamanho que possa ser mais facilmente capaz de enfrentar. "Há um realce do grupo que está por dentro e um preconceito contra o grupo que está por fora por parte de pessoas que procuram simplificar suas preferências", diz Emery e Trist. "A linha natural das divisões sociais emerge para se tornar uma barricada."
Neste cenário, é cada grupo - étnico, racial, sexual contra o outro. Nações dividem-se em grupos regionais, estas pequenas áreas por sua vez racham-se de maneira similar em pequenas áreas, juntando as etnias ou algo semelhante. É um cenário de uma violência incrível, mas uma violência associada a um objetivo de classes, na defesa individual de cada etnia ou outro grupo.
A resposta social organizada para tal desintegração política e psicológica é o estado fascista de Orwell, modelado no livro de George Orwell "1984". No livro, os indivíduos apelam para o "Grande Irmão" regular suas vidas e conflitos entre as várias castas dentro da sociedade. Um contínuo conflito entre três superpoderes, escreve Orwell, é "empreendido por um grupo dirigente contra seus próprios subjugados, e o objetivo da guerra não é fazer ou evitar conquistas de território, mas manter a estrutura da sociedade intacta..."
Enquanto nada neste cenário Orweliano não é aceitável na sua forma plenamente organizada, ainda que o Nazismo pudesse agora ser repetido na sua forma exacta, Emery e Trist estabelecem que não há todavia paralelo óbvio entre a "Guerra fria" e a Orweliana "guerra de cada um contra todos"; eles comentam por outro lado que, com o colapso da Guerra fria, a capacidade para controlar um cenário de segmentação numa escala social, poderia também entrar em colapso.
O terceiro cenário é mais intenso, envolvendo uma retirada e refúgio "para dentro do mundo particular e uma retirada dos laços sociais, o que pode acarretar ser arrastado para dentro dos assuntos de outros". Emery e Trist advertem que a desagregação não é mais que uma declaração dogmática do "primeiro eu", do egoismo pessoal que se tornou a marca registrada dos anos 70 e 80. Temendo o terror que o rodeia, o indivíduo procura evitar completamente todas formas de perigo. Indivíduos procuram uma invisibilidadede modo a desaparecer gradualmente dentro de seus ambientes; eles não vêm nada nem ninguém, e então ninguém pode vê-los.
Os "lavadores de cérebros" comentam que a desagregação tem sempre sido a resposta da espécie para a vida numa cidade. As pessoas tendem a "olhar para outro lado", mesmo se estiverem caminhando na mesma direção, até mesmo as pessoas que viajam de metro tentam "permanecer invisíveis" na multidão.
Aqui nós podemos ver como Freud e outros previram acerca do comportamento das multidões ou massas de pessoas, mesmo em relação a certos tipos de experiências especialmente organizadas: uma das quais é a massa que está organizada em torno de apelos de emocionalismos, e que conduz para a regressão do indivíduo para um estado infantil da mente, para uma "liberdade" animal de expressão hendonística (doutrina que considera o prazer individual e imediato como único bem possível...). Emery e Trist descrevem um nível de desagregação tão grande que o indivíduo é reduzido a um animal. Ele retira-se do terror em volta dele, tal como um animal que se move pela calada, tenta desaparecer.
Com indivíduos retraídos para dentro de suas fantasias, suas mentes entorpecidas e "cérebros lavados" por suas televisões, os "lavadores de cérebros" previram que os homens estarão propensos a aceitar "a perversa desumanidade do homem para o homem que caracterizou o Nazismo" - não a estrutura do Estado nazista, mas a perspectiva moral da sociedade nazista.
Finalmente, a maioria das pessoas que se retraem até evitam ir a eventos esportivos ou a concertos de rock: têm tais experiências intermediadas através da televisão. É a televisão que "dá então o conforto" escrevem os "lavadores de cérebros".
Para sobreviver, tais indivíduos exigem o conforto de uma nova religião; as antigas formas religiosas, especialmente o Cristianismo Ocidental, exigem que o homem seja responsável pelos seus companheiros humanos. A nova forma religiosa, será uma forma de anarquismo místico, uma experiência religiosa muito parecida com as práticas satânicas do Nazismo e as visões de Carl Jung. Novamente, é a televisão que fornece a "cola social" que une as mentes da população para suas novas formas religiosas: E a televisão como líder, neste caso, o anti-cristo.
A Laranja Mecânica
A resposta social organizada para a desagregação, diz Emery e Trist, é uma sociedade descrita nas páginas da novela de Anthony Burgess "A Laranja Mecanica".
Neste livro, Burgess descreve uma sociedade, tornada controladamente demente. A maioria da população está engajada numa fútil "educação", um pouco engajada na destruição mental de trabalhadores comuns, e em alguma parte, há pessoas fugindo de tudo isto como se fosse um zoo louco.
Violência sem sentido está em toda a parte pelas ruas, levada a cabo por bandos de jovens que desejam ardentemente derramento de sangue. Na típica rua da Laranja Mecânica, um bando de drogados, adolescentes viciados bizarramente vestidos, agridem um homem idoso. Porque vem você aqui, diz um dos membros do bando; todos sabem se você vai para certas partes da cidade, será surrado e violentado.
Não há política para qualquer deles: Burgess assegura que seu "herói", Alex, repetidamente torna claro que é apolítico. Alex fala uma linguagem inventada pelo linguista Burgess, apropriada ao seu infantilismo; nunca é traduzido - o leitor é forçado a "aprender", quer por meio da descrição ou por "palavras pictóricas".
Burgess não proporciona qualquer tipo de explicação de como a sociedade tomou este rumo; não há guerra ou outra calamidade social citada.
A Laranja Mecânica retrata uma sociedade dominada por uma fúria de infantilidade animal. Os adultos desagregados não podem exercer autoridade moral sobre seus filhos, porque eles estão envolvidos com suas próprias fantasias infantis, induzida para eles pelos seus aparelhos de televisão. Embora eles assistam as reportagens de crimes diários, convencem-se que não são os meninos que estão fazendo isto.
Para Emery e Trist, a visão da Laranja Mecânica de Burgess é o estado Nazista sem a superestrutura. E a desordem organizada, sem nenhum controle moral.
É a força dos meios de comunicação em massa, o poder da televisão, entretanto, que está nos empurrando para a sociedade da Laranja Mecânica. A televisão, quando assistida habitualmente, induz à desagregação. Também fornece a tensão e imagens de violência para criar a forma da organização social da Laranja Mecânica. Sob olhar sempre presente, o líder, a televisão, transforma crianças em bestas semelhantes a Alex e pais em impotentes zeladores de bestas.
Dado o poder da televisão sobre a sociedade, todos tenderão no futuro a tornar-se mais anti- -sociáveis, muito semelhantes à Laranja Mecânica. Como o futuro de lavador de cérebro Hal Becker declarou já em 1981, "Orwell cometeu um grande erro no seu 1984". O Grande Irmão não necessita observar você, enquanto você o observa.
15 de mai. de 2012
The Sound - Winning
Winning
What holds your hope together,
Make sure it's strong enough
When you reach the end of your tether
It's because it wasn't strong enough,
I was going to drown,
Then I started swimming
I was going down,
Then I started winning
Winning - winning
When you're on the bottom
Crawl back to the top
Something pulls you up,
and a voice says you can't stop,
I was going to drown,
Then I started swimming,
I was going down
Then I started winning
Winning - winning
Make sure it's strong enough
When you reach the end of your tether
It's because it wasn't strong enough,
I was going to drown,
Then I started swimming
I was going down,
Then I started winning
Winning - winning
When you're on the bottom
Crawl back to the top
Something pulls you up,
and a voice says you can't stop,
I was going to drown,
Then I started swimming,
I was going down
Then I started winning
Winning - winning
The Sound - Sense of Purpose
Sense of Purpose
Look in my eyes
See the lust and the love
Look in my eyes
When I'm talking to you
I'll take my life
Into my own hands
I'm the one that I will blame
I'm the one that understands
What are we going to do?
While we still got the strength to move
What are we going to do?
I'm asking, I'm asking you
A call to arms, a call to use arms
A call to brains, a call to use some brains
A call to the heart, a call to have a heart
To have a sense of purpose again
Are we where we want to be
All wrapped up in our safety?
Comfort and complacency
It hurts me, it hurts me so
What are we going to do?
While we still got the strength to move
What are we going to do?
I'm asking, I'm asking you
See the lust and the love
Look in my eyes
When I'm talking to you
I'll take my life
Into my own hands
I'm the one that I will blame
I'm the one that understands
What are we going to do?
While we still got the strength to move
What are we going to do?
I'm asking, I'm asking you
A call to arms, a call to use arms
A call to brains, a call to use some brains
A call to the heart, a call to have a heart
To have a sense of purpose again
Are we where we want to be
All wrapped up in our safety?
Comfort and complacency
It hurts me, it hurts me so
What are we going to do?
While we still got the strength to move
What are we going to do?
I'm asking, I'm asking you
10 de mai. de 2012
Acordei com uma mandala!
9 de mai. de 2012
Excerto de "Intimidade", de Osho
"Não vou dizer que a sua vida deveria ser um livro aberto. Alguns capítulos abertos, tudo bem. E alguns capítulos totalmente fechados, um mistério total. Se todo o seu livro estiver aberto, vocé será unicamente o dia sem noite, verão sem inverno. Onde poderá descansar, concentrar-se e procurar refúgio? Para onde poderá ir quando o mundo se tornar insuportável? Onde ir para orar e meditar? Não, metade de cada é perfeito. Deixe uma metade do seu livro aberta - aberta a toda a gente, à disposição de toda a gente - e deixe que a outra metade do seu livro seja tão secreta que só alguns raros convidados possam ter acesso. Só muito raramente será permitido que entrem no seu templo. É assim que deverá ser. Se houver uma multidão a entrar e a sair, então o templo deixará de ser um templo. Poderá ser uma sala de espera num aeroporto, mas não poderá ser um templo. Só raramente, muito raramente, deixe que alguém entre no seu eu. É isso que é o amor.
Temos sempre vivido com os outros. Apartir do momento em que a criança deixa o ventre materno, nunca está sozinha - está com a mãe, com a família, com os amigos, com as pessoas. O círculo dos conhecidos, das amizades, das relações vai-se alargando e à sua volta junta-se uma multidão. É a isso que chamamos vida. E quantas mais pessoas houver na sua vida, mais você julga que tem uma vida cheia.
Quando começa a interiorizar-se, todos esses rostos começam a devanecer-se, toda essa multidão se dispersa. Terá de dizer adeus a toda a gente: até aos seus amigos mais íntimos, ao seu amante, terá de dizer adeus. Chega um momento em que nem sequer o seu amante poderá estar consigo. Esse é o momento em que você volta a entrar no mesmo espaço, como se estivesse no ventre da sua mãe. Mas nessa altura não conhecia a multidão e por isso nunca se sentia sozinho. A criança sente-se perfeitamente feliz no ventre da mãe, porque não existe comparação, tudo é alegria. E como não conhece o outro, não pode sentir-se triste ou só - não tem qualquer ideia. Esta é a única realidade que a criança conhece.
Mas agora você conhece a multidão, as relações, as alegrias e as misérias das relações, e ambas estão presentes. Ao interiorizar-se, o mundo começa a desaparecer, torna-se como um eco, e em breve até o eco desaparece e a pessoa sente-se completamente perdida. Mas isso não passa de uma interpretação. Se conseguir continuar ainda mais um pouco, encontrar-se-á a si próprio de repente - pela primeira vez encontrar-se-á a si próprio. Depois terá uma surpresa: você andava perdido na multidão; agora já não está perdido. Andava perdido na selva das relações e agora voltou para casa. E depois pode novamente regressar ao mundo, mas nunca mais será o mesmo.
Relacionar-se-á, mas ficará independente; amará, mas o seu amor não será uma necessidade; amará, mas não possuírá nem será ciumento. E o amor é divino quando está isento de sentimentos de ciúme e de posse. Você estará com as pessoas. De facto, só então estará com as pessoas pelo que você é; então pode estar com as pessoas. Primeiro, não estava, pelo que qualquer ideia de estar com as pessoas era puramente ilusória, uma espécie de sonho.
A menos que assim seja, como pode você relacionar-se e estar com o outro? É unicamente uma ficção que nós criamos; é uma ilusão.
A menos que esteja centrado, a menos que saiba quem você é, não pode relacionar-se verdadeiramente. Todo o relacionamento que continua sem o autoconhecimento é apenas uma ilusão. O outro pensa que está a relacionar-se consigo, você pensa que está a relacionar-se com ele; nem você se conhece a si próprio nem o outro se conhece a si próprio. Então que é que se relaciona com quem? Não há ninguém! Apenas duas sombras a brincarem. E ambos são sombras, pelo que não há substãncia no relacionamento. É isso que vejo constantemente: as pessoas relacionam-se, mas não há nada de substancial. Relacionam-se porque têm medo de, se não se relacionarem, cair na solidão e de se sentirem perdidas, por isso saltam para uma nova relação. Qualquer tipo de relacionamento é melhor do que nenhum relacionamento; é bom, nem que seja uma inimizade; pelo menos a pessoa sente-se ocupada. O seu suposto amor não é mais do que uma espécie de inimizade, uma maneira delicada de lutar, de se debater, de dominar, uma maneira civilizada de se torturar um ao outro, de discutir.
Portanto, você tem de entrar nesse espaço. Ganhe coragem e entre nele. Mesmo que pareça muito triste e muito solitário, não há nada a temer; temos de pagar esse preço. E uma vez alcançada essa fonte, tudo mudará completamente e sairá de lá como um indivíduo. Essa é a diferença que faço entre um indivíduo e uma pessoa: uma pessoa é um fenómeno falso, um indivíduo é uma realidade. As pessoas, as personalidades, são máscaras, são sombras; a individualidade é substância, é realidade. E só os indivíduos se podem relacionar, podem amar - as pessoas podem unicamente brincar.
O amor é um estado de consciência em que você se sente exultante, em que há uma dança em todo o seu ser. Algo começa a vibrar, a irradiar, apartir do seu centro; algo começa a pulsar à sua volta. E começa a atingir as pessoas: pode atingir as mulheres, pode atingir os homens, pode atingir as rochas e as árvores e as estrelas.
Quando me refiro ao amor, refiro-me a esse amor: um amor que não é um relacionamento mas sim um estado do ser. O relacionamento é apenas um aspecto muito menor do amor. Mas a ideia que você faz do amor é basicamente a do relacionamento, como se isso fosse tudo.
O relacionamento só é necessário porque você não consegue estar sozinho, porque não é ainda capaz de meditar. Daí que a meditação seja imprescindível antes de poder amar realmente. Uma pessoa deveria ser capaz de estar sozinha, completamente sozinha, e apesar disso ser imensamente afortunada. Então poderá amar. Então o amor deixa de ser uma necessidade e passa a ser uma partilha. Não se fica dependente daquele que se ama.
Mas o que geralmente acontece no mundo é o seguinte: você não tem amor, a pessoa que você pensa amar também não tem amor no seu ser, e ambos se encontram a pedir amor um ao outro. Dois pedintes a pedirem um ao outro! Daí as guerras, os conflitos, as disputas constantes entre os amantes - sobre coisas banais, irrelevantes, estúpidas! A disputa básica é o marido a pensar que não recebe aquilo a que tem direito e a mulher a pensar que não recebe aquilo a que tem direito. A mulher a pensar que está a ser enganada e o marido a pensar que está a ser enganado. Onde está o amor? Ninguém se preocupa em dar, toda a gente quer receber. E quando todos correm atrás do receber, ninguém recebe. E todos se sentem perdidos, vazios, tensos.
O que falta é o alicerce básico, você começou a construír o templo sem os alicerces. E ele vai cair, vai-se desmoronar a qualquer instante. E você bem sabe quantas vezes o seu amor ruíu e no entanto, continua a fazer as mesmas coisas vezes sem conta. Quanta ignorância... Não vê o que tem andado a fazer à sua vida e à vida dos outros. Continua a repetir o mesmo padrão, como um robot, sabendo perfeitamente que já fez as mesmas coisas antes. E sabe quais foram os resultados, e bem no fundo sabe que tudo acontecerá da mesma maneira - porque não há qualquer diferença. Está a preparar-se para a mesma conclusão, para o mesmo colapso.
Se tiver de aprender alguma coisa com os fracassos do amor, então que seja como se tornar mais consciente, mais meditativo. E por meditação entendo a capacidade de se sentir ditoso sozinho. Muito poucas pessoas são capazes de se sentir ditosas sem qualquer razão especial - simplesmente sentarem-se caladas e ditosas! Os outros julgá-las-ão doidas, porque a ideia de felicidade é que ela tem de nos vir apartir de outra pessoa. Você conhece uma mulher bonita e sente-se feliz ou conhece um belo homem e sente-se feliz. Mas ficar silencioso no seu quarto e sentir-se tão ditoso, tão feliz? Não deve regular muito bem! As pessoas pensarão que estará drogado, com uma pedrada. Sim, é verdade, a meditação é o LSD primário, é libertar os seus poderes psicadélicos. É libertar os seu próprio esplendor prisioneiro. E você fica tão feliz, nasce em si uma tal festa que não precisa de nenhum relacionamento. E contudo pode relacionar-se com as pessoas... e é essa a diferença entre relacionar-se e ter um relacionamento.
O relacionamento é uma coisa: você agarra-se a ele. Relacionar-se é um fluir, um movimento, um processo. Você conhece uma pessoa, é amável, porque tem muito amor para dar - e quanto mais der, mais tem, Esta é a estranha aritmética do amor: quanto mais se dá, mais se tem. O que vai exactamente contra as leis económicas que operam no mundo exterior. Se quiser ter mais amor e mais alegria, dê e compartilhe, depois compartilhe apenas. E ficará agradecido a quem quer que lhe permita compartilhar a sua alegria consigo. Mas não é um relacionamento; é uma corrente como a dum rio.
O rio passa ao lado duma árvore, cumprimentando-a, e alimenta a árvore, dá de beber à árvore... e continua em frente, continua a dançar. Não se agarra à árvore. E a árvore não lhe diz: "Onde é que tu vais? Somos casados! E antes de me deixares tens de obter o divórcio, ou pelo menos uma separação! E se tinhas de me deixar, porque é que andaste a dançar tão bem à minha volta? E, principalmente, porque é que me alimentaste?" Não, a árvore deixa cair as suas flores no rio em profunda gratidão e o rio continua em frente. E a árvore dá a sua fragrância ao vento.
Isto é relacionar-se. Se algum dia a humanidade crescer, amadurecer, será esta a maneira de amar: pessoas que se conhecem, que compartilham, que continuam o seu caminho, uma qualidade não possessiva, uma qualidade não dominadora. De outro modo, o amor torna-se uma corrida ao poder."
8 de mai. de 2012
Alguns membros da nossa elite governante que assistem discretamente às reuniões do clã Bilderberg (por que motivo ninguém fala sobre isto?)
Estou eu calmamente a ver um vídeo sobre o clã Bilderberg, quando me deparo com um grande plano de uma lista de participantes de 2009, e quem consta lá (minuto 1.11 - hein?!): José Pedro Aguiar-Branco, advogado, ex-ministro da defesa, militante do PSD (hum, e de que forma poderá manipular os seus pares, maçonaria, talvez?)... Fiquei levemente curiosa e fui tentar saber quem costuma representar a nossa elite governante nestas reuniões anuais - lista de representantes por Portugal em 2011 :Pinto Balsemão, é claro, não é surpresa para ninguém: pronto, temos grande parte dos media sob controle, directa ou indirectamente; António Nogueira Leite - um alto boy que saltita entre empresas como a Brisa, a CUF, a EFACEC, a Quimigal, a Soporcel, tendo sido também Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores, assim como exerceu funções no governo de 2000 como secretário de Estado do Tesouro e das Finanças; Clara Ferreira Alves, escritora - confesso que por esta não esperava, mas se pensarmos bem não é por aí surpreendente... Se não tiver assistido na qualidade de jornalista, é mais uma prova de que esquerda e direita não são mais do que uma ilusão para manter as massas ocupadas, iludidas e divididas... Veremos quem irá participar nesta reunião próxima, a 31 de maio, na Virgínia... Quanto ao teor do que é discutido, apesar de quase nada bazar para o público e haver muita especulação, podemos fazer uma vaga ideia com este breve discurso introdutório de Zbigniew Brzezinski no decorrer do Conselho das Relações Exteriores do ano de 2010, no Canadá:
7 de mai. de 2012
The The & Sinead O'Connor - Kingdom of Rain
Kingdom of Rain
Tell me what you're thinking baby
Your heart's beating faster than mine
And I know something's going on in your life
In your life.. in your life
You were the girl I wanted to cry with
You were the girl I wanted to die with
And you were the boy who turned into the man
Broke my heart and let go off my hand
Our bed is empty, the fire is out
And all the love we've got to give has all spurted out
There's no more blood and no more pain
In our kingdom of rain
You think you know about life
You think you know about love
But when you put your hands inside me
It doesn't even feel like I'm being touched, and
You were the boy I wanted to cry with
You were the boy I wanted to die with
You've moved further from my side, year by year,
While still making love dutifully sincere
But as silent as the car lights that move across this room
As cold as our bodies silhouetted by the moon
And I would lie awake and wonder
Is it just me or this the way love is supposed to be?
Tell me what you told him baby
My heart's beating out of time with my mind
And I know something's going wrong in our lives
I just wanted somebody to caress, this damsel in distress
I just wanted somebody to undress, this damsel in distress
I just wanted somebody to bless, this damsel in distress
I just wanted somebody to possess, this young girl
Our bed is empty, the fire is out
And all the love we've got to give has all spurted out
There's no more blood and no more pain
In our kingdom of rain
Your heart's beating faster than mine
And I know something's going on in your life
In your life.. in your life
You were the girl I wanted to cry with
You were the girl I wanted to die with
And you were the boy who turned into the man
Broke my heart and let go off my hand
Our bed is empty, the fire is out
And all the love we've got to give has all spurted out
There's no more blood and no more pain
In our kingdom of rain
You think you know about life
You think you know about love
But when you put your hands inside me
It doesn't even feel like I'm being touched, and
You were the boy I wanted to cry with
You were the boy I wanted to die with
You've moved further from my side, year by year,
While still making love dutifully sincere
But as silent as the car lights that move across this room
As cold as our bodies silhouetted by the moon
And I would lie awake and wonder
Is it just me or this the way love is supposed to be?
Tell me what you told him baby
My heart's beating out of time with my mind
And I know something's going wrong in our lives
I just wanted somebody to caress, this damsel in distress
I just wanted somebody to undress, this damsel in distress
I just wanted somebody to bless, this damsel in distress
I just wanted somebody to possess, this young girl
Our bed is empty, the fire is out
And all the love we've got to give has all spurted out
There's no more blood and no more pain
In our kingdom of rain
5 de mai. de 2012
Brasil, Varginha, Minas Gerais, janeiro de 1996 - provávelmente um dos casos ufológicos mais testemunhados e documentados de sempre...
Varginha foi palco dum evento insólito no distante ano de 1996, em janeiro - um objecto com formato cilíndrico sobrevoou a pequena cidade e acabou por se despenhar, e logo a polícia militar, actuando conjuntamente com os bombeiros, tratou de recolher os destroços da queda e os ocupantes e/ou corpos existentes (o mais provável seria a NORAD ter estado a rastrear o objecto e, antecipando a sua trajectória, ter solicitado às autoridades brasileiras a remoção do mesmo); no entanto, e talvez devido à topografia do local, as autoridades não foram muito eficientes - vários alienígenas foram observados pelos moradores, nomeadamente pedreiros que iam para o trabalho e que prontamente atiraram pedras aos seres, assim como três meninas que iam para a escola - estas apanharam valente susto ao ver um ser em aparente sofrimento, junto a um muro, ser que julgaram tratar-se do demónio. Cerca de dez seres foram capturados pelos militares e corpo de bombeiros - o mais caricato de tudo é que todo este aparato foi seguido de perto por inúmeros populares, curiosos e espantados por tal evento acontecer na sua cidade pacata. O caso tem mais desenvolvimentos - um dos políciais, um jovem de 23 anos, aparentemente colocou um dos seres no seu colo, agindo sem qualquer tipo de protecção (luvas ou máscara) - uma semana depois estava morto, atacado por vários agentes bacteriológicos desconhecidos, e que actuaram directamente no seu sistema respiratório e ao nível dos rins. Os alienígenas foram transportados para um hospital local, um deles recebeu tratamento devido a um aparente deslocamento da anca - uma operação que deixou marcas psicológicas profundas no ortopedista que o tratou. Especula-se que mais tarde, os corpos dos alienígenas foram levados para uma universidade próxima (não se sabe como se deram os óbitos), autopsiados por um médico legista de nome, e levados então para os EUA. Mas a história não termina aqui - meses mais tarde, um outro ser foi visto junto ao jardim zoológico local, tendo-se dado nessa mesma altura diversas mortes estranhas de animais - é natural os animais em cativeiro morrerem, o caso é que os animais em causa num dia estão de plena saúde e no dia seguinte são encontrados mortos.
Dr Roger Leir, o cirurgião sobejamente conhecido por retirar implantes de diversas vítimas de abdução, conduziu uma extensa investigação ao caso, tendo mesmo escrito um livro sobre Varginha; relata o caso de forma muito minunciosa e pormenorizada a Art Bell, no seu talk-show:
3 de mai. de 2012
1 de mai. de 2012
Logotipo dos próximos jogos olímpicos do Verão - estranho, no mínimo...
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