31 de ago. de 2011

NASA publica vídeo de Elenin captado pela STEREO Behind




A NASA apresenta-nos a trajectória de Elenin, captada pela sonda STEREO Behind, e faz um pequeno texto de carácter propagandístico, onde nos informa que Elenin passará perto do nosso planeta a uma distância mínima aproximada de 35 milhões de km, mas difícilmente será visto a olho nu - apenas um breve apontamento informativo para tranquilizar os espíritos, a meu ver...


link
http://sohowww.nascom.nasa.gov/pickoftheweek/


24 de ago. de 2011

Dalis Car - Create and Melt





Create and Melt

 

It isn't a dream, you only heard yourself
The means of your life, create and melt
In front of you, beneath closed lids
The path to freedom, Nirvana, here sits

Here sits... here sits... here sits

Nirvana calls from behind the wall
The wall that you built, with you will fall
If not for trust with infected hands
The secret shore will come, come to hand

Here sits... here sits... here sits

Plant your tree of hidden dreams
Beneath your fears that burst the seams
The consumate growth will break your bones
Become a tree, become a tree, secure, alone

Here sits... here sits... here sits

Pluck out the roots of buried truth
Ride the bean that passes through
The consumate growth will break your bones
Become a tree, secure, alone
Become a tree, secure, alone
Become a tree, secure, alone



22 de ago. de 2011

O início da segunda colonização de África - agora que os rebeldes controlam Tripoli, Inglaterra, França e Itália degladiam-se para saquear recursos como petróleo e gás natural!

Chameleons - Second Skin






Second Skin


One cold damp evening
The world stood still
I watched as I held my breath
A silhouette I thought I knew
Came through
And someone spoke to me
Whispered in my ear
This fantasy's for you
Fantasies are "in" this year
My whole life passed before my eyes
I thought
What they say is true
I shed my skin and my disguise
And cold, numb and naked
I emerged from my cocoon
And a half remembered tune
Played softly in my head
Then he turned smiling
And said
I realise a miracle is due
I dedicate this melody to you
But is this the stuff dreams are made of?
If this is the stuff dreams are made of
No wonder I feel like I'm floating on air
Everywhere
It feels like I'm everywhere
It's like you fail to make the connection
You know how vital it is
Or when something slips through your fingers
You know how precious it is
Well you reach the point where you know
It's only your second skin
Someone's banging on my door



21 de ago. de 2011

Pena de quatro anos de prisão para instigadores do Facebook enfurece ainda mais gangues no Reino Unido / instigadores made in Portugal!





Anúncio publicado no site do Jornal de Notícias:


16-08-2011

Descrição:

Precisa-se destruidor/a e ajudantes de pasteleiro, para padaria e pastelaria.
Valongo Tel. xxxxxxxx
até eu destruía uma montra assim, começando pelas natas...

Empresa: Trigo xxxx Lda.

  • Distrito: Porto
  • Concelho: Valongo
  • Freguesia: Valongo
  • Anuncio: Oferta
  • Sector: Indústria
  • Regime: Full Time
  • Função: Outros











19 de ago. de 2011

10 de ago. de 2011

David Wilcock Source Field Investigations (ideias claras e uma mensagem muito positiva, é como uma lufada de ar fresco no meio de tanta confusão!)

Excerto de "O Dia do Curinga" de Jostein Gaarder (ou o mistério do jogo das paciências - paciência, não encontrei tradução online em português...)


...Os quatro valetes ergueram o Curinga e o puseram sobre uma mesa. E assim como foi colocado — deitado de costas, as mãos cruzadas atrás da cabeça e as pernas também cruzadas — ele fez um discurso aos anões que se amontoaram ao seu redor.
— Fui o último a chegar a este povoado — começou.
— E todos sabem que eu era diferente de todos vocês. Por isso, a maior parte do tempo eu passava sozinho.
Alguma coisa fez com que os anões prestassem atenção nas suas palavras sem dar um pio. Talvez porque, apesar de tudo, eles sempre tivessem vivido intrigados com a questão de saber por que o Curinga era diferente de todos.
— Minha casa é em lugar nenhum — prosseguiu ele.
— Não sou de copas, nem de ouros, nem de paus, nem de espadas. Também não sou rei ou valete, nem oito, nem ás. Aqui estou eu, um simples curinga. E tive de descobrir sozinho o que é ser um curinga. Toda vez que mexo a cabeça, meus guizos tilintam e me lembram de que não tenho família, de que sou sozinho. Não tenho um número nem um ofício. Não domino a arte de soprar vidro dos anões de ouros, nem a arte da panificação dos anões de copas; a mim me faltam as mãos habilidosas para lidar com a terra, como as dos anões de paus, e também a força muscular dos anões de espadas. Assim, tudo o que sempre fiz foi andar por aí observando tudo o que os outros faziam. Em contrapartida, pude ver um monte de coisas para as quais todos os outros sempre foram cegos.
Enquanto falava, o Curinga mexia o pezinho da perna cruzada e seus guizos tilintavam bem baixinho a cada movimento.
— Toda manhã vocês se levantavam e saíam para o trabalho. Na verdade, porém, vocês nunca estiveram de fato acordados. Pode ser que vocês tenham visto o sol, a lua e as estrelas no céu, e também tudo o que existe e se move sobre a terra... mas vocês nunca viram todas essas coisas como elas realmente são. No caso do curinga é diferente, pois ele veio ao mundo com o defeito de ver coisas demais e de ver todas elas em profundidade!
— Então desembucha de uma vez, seu idiota! — interrompeu a Dama de Ouros. — Se você viu alguma coisa que nós não vimos, vá dizendo logo o que é!
— Eu vi a mim mesmo! — exclamou o Curinga. — eu vi a mim mesmo errando por um imenso jardim cheio de arbustos e árvores.
— Você consegue ver a si mesmo do alto? — deixou escapar Dois de Copas. — Será que os seus olhos têm asas como os pássaros?
— No fundo eles têm, sim. Pois não basta ficar se olhando o tempo todo num pequeno espelho, como as quatro damas aqui do povoado gostam tanto de fazer. Elas estão tão preocupadas com sua aparência que não se dão conta de que vivem.
— Jamais ouvi tamanho atrevimento — comentou a Dama de Ouros, indignada. — Por quanto tempo esse louco vai poder continuar falando essas asneiras?
— A questão é que eu não apenas vejo todas essas coisas — prosseguiu o Curinga. — Eu também as sinto. Sinto que sou... bem, que sou uma criatura viva... uma criatura muito estranha, com pele, cabelos e tudo ... uma marionete viva... robusto como um boneco de borracha. “Mas de onde veio este homem de borracha?”, eu me pergunto.
— Vamos deixar que ele continue falando essas coisas? — quis saber o Rei de Espadas.
O Rei de Copas fez que sim com a cabeça.
— Estamos vivos! — exclamou o Curinga, e estendeu com tanta força os braços que os guizos de sua roupa tilintaram estridentes. — Vivemos uma aventura maravilhosa aos olhos de um céu maravilhoso! Coisa estranha, misteriosa... pode acreditar! Vira e mexe dou um beliscão no meu braço para ver se tudo isso é verdade...
— E dói? — perguntou Três de Ouros.
— Agora, cada vez que ouço um dos meus guizos, sinto que estou vivo. E eles tilintam, como vocês todos sabem, ao menor dos meus movimentos.
Ergueu um braço e agitou-o com tanta força que os anões da fileira da frente recuaram, assustados.
O Rei de Ouros pigarreou e perguntou:
— Você também descobriu de onde vem o homem de borracha?
— Está aí uma coisa que vocês mesmos adivinharam — respondeu o Curinga. — Cada um solucionou uma pequena parte do enigma. Isso porque quando se tem pouca massa encefálica é preciso juntar várias cabeças para se conseguir pensar um pensamento, por mais simples que ele seja. E essa cabeça fraca é resultado apenas do exagero de bebida púrpura. Eu vos digo que eu, o Curinga, sou mesmo uma marionete muito esquisita; mas todos vocês são tão esquisitos quanto eu. Só que vocês não conseguem ver isso por vocês mesmos. E também não dá para sentir isso quando se toma bebida púrpura demais, pois a gente fica completamente tomado pelo gosto de mel, lavanda, amoras-do-mato, nabos anelados e gramíneas.
Quando isso acontece, a gente tem a impressão de formar uma coisa só com o jardim à nossa volta, e o resultado é que não conseguimos mais sentir que vivemos nossa própria vida no interior desse jardim. Pois quem tem o mundo inteiro na cabeça acaba se esquecendo de que possui uma boca. E quem sente todos os gostos do mundo nos braços e nas pernas se esquece de que é uma marionete cheia de mistérios. Eu, este Curinga que vos fala, tentei por várias e várias vezes contar-lhes a verdade, mas vocês não tinham ouvidos para ouvir. Ou melhor: ouvidos vocês tinham, mas os canais de audição estavam entupidos de maçãs e peras, morangos e bananas. Está certo que vocês tinham olhos para ver, mas de que adianta ter olhos se eles só vêem copos, garrafas e garrafões? Ouçam bem o que vos digo, pois só o Curinga conhece a verdade.
Admirados, os anões trocavam olhares cheios de indagações.
— De onde vem o homem de borracha? — perguntou novamente o Rei de Copas.
— Somos frutos da imaginação de Frode — disse o Curinga abrindo os braços. — Um dia, porém, as criaturas da imaginação de Frode se tornaram tão vivas que conseguiram escapar de sua cabeça. “Mas isso é impossível,!”, eu me dizia. “Tão impossível quanto o sol e a lua.  Só que o sol e a lua também são verdadeiros."
Os anões no salão voltaram seus olhos cheios de dúvidas e perguntas para Frode e o velho homem segurou no meu pulso.
— Mas isso não é tudo — continuou o Curinga. “Quem é Frode, Curinga?”, eu me perguntava. “Ele também é uma marionete cheia de mistérios”, eu me respondia. Uma marionete cheia de vida aos olhos de um set misterioso. Um homem solitário nesta ilha mas que na verdade pertence a um outro jogo. Uma carta de um outro jogo. E não se sabe a quantidade de cartas que tem esse jogo. E nem quem distribui essas cartas. O Curinga só sabe, de uma coisa: Frode também é uma marionete, que um belo dia descobriu que tinha vida própria. “De que cabeça essa marionete escapou?”, pergunto. E assim vou perguntando, perguntando... até um dia encontrar uma resposta.
Foi como se os anões acordassem de um longo sono. Dois e Três de Copas foram buscar vassouras e começaram a varrer o chão do salão. Os quatro reis formaram um pequeno círculo, colocando os braços sobre os ombros uns dos outros. E ficaram assim, confabulando sobre alguma coisa, até que o Rei de Copas virou-se para o Curinga e disse:
— É com profundo pesar que os quatro reis do povoado chegaram à conclusão de que o pequeno Curinga está dizendo a verdade.
— Pesar por quê? O que há de tão triste no fato de eu dizer a verdade? — perguntou o Curinga, que continuava em cima da mesa.
Desta vez foi o Rei de Ouros quem tomou a palavra:
— De fato é muito triste saber que o Curinga nos disse a verdade — disse ele. — Pois isso significa que o Mestre tem de morrer.
— E por que o Mestre tem de morrer? — perguntou o Curinga. — Sempre é preciso cantar a regra antes de cortar o monte de cartas.
O Rei de Ouros respondeu-lhe:
— Enquanto Frode circular pelo povoado, sua presença vai nos lembrar de que somos criaturas artificiais. É por isso que ele deve morrer pela espada dos valetes.
Nesse momento o Curinga desceu da mesa. Olhou primeiro para Frode e depois voltou-se para os reis:
— Não é bom que criador e criatura convivam tão próximos um do outro, pois é grande o perigo de um acabar enervando o outro. Por outro lado, também não podemos censurar Frode por ter uma imaginação tão viva. Não há o que ele possa fazer se as criaturas que criou na sua rica imaginação acabarem por se declarar independentes.
O Rei de Paus ajeitou a coroa na cabeça e disse:
— Cada qual pode imaginar o que quiser. Mas ele tem dever de advertir as criaturas de sua imaginação para o fato de elas serem criaturas da imaginação. Caso não o faça, ele as estará enganando... e, nesse caso, as criaturas que ele imaginou têm o direito de matá-lo.
Lá fora, o sol desapareceu por detrás de uma grande nuvem e todo o salão mergulhou subitamente numa penumbra.
— Vocês ouviram o que dissemos, valetes? — perguntou o Rei de Espadas. Ordeno-vos, portanto, que decepeis a cabeça do Mestre!
Ao ouvir isso, dei um salto da minha cadeira. No mesmo instante, porém, o Valete de Espadas apontou para Frode e para mim e disse:
— Não é necessário, Majestade, o mestre Frode já está morto!
Virei-me para o lado. Frode havia deslizado de sua poltrona e jazia no chão, sem vida. Não era a primeira vez que eu via um morto. E eu sabia que nunca mais veria aquele brilho nos olhos de Frode.
Senti o vazio e a solidão mais profundos que alguém é capaz de sentir. De repente, lá estava eu: completamente sozinho na ilha misteriosa. À minha volta agitava-se um jogo de cartas vivas... mas nenhum, nenhum dos anões daquelas cartas era uma pessoa como eu.
Os anões formavam agora um círculo bem apertado ao redor de Frode. Seus semblantes pareciam vazios... mais vazios ainda do que no dia anterior, quando eu chegara ao povoado. Percebi que Ás de Copas sussurrou alguma coisa ao ouvido do Rei de Copas. Depois, correu em direcção à porta e desapareceu.
— Estamos agora sobre nossas próprias pernas — disse finalmente o Curinga. — Pois Frode está morto e foram suas próprias criaturas que o mataram...






Link para leitura / download de "O Dia do Curinga" de Jostein Gaarder
http://www.esnips.com/doc/c988b88c-ae86-4a19-8366-c86bd585cd2a/Jostein-Gaarder---O-dia-do-curinga


5 de ago. de 2011

"Deep Impact" de 1998 e Elenin, coincidências a mais! / Primeiras imagens captadas de Elenin pela STEREO Behind publicadas por...Leonid Elenin!



Agora que surgem as primeiras imagens de Elenin, serpenteando pelo Sistema Solar, as questões persistem - Qual é a natureza de Elenin? Por que motivo é o astrónomo amador a vir a público com estas primeiras imagens, e não a NASA? Por que razão o cometa não aparece na lista de NEO's da NASA?  Há alguma explicação para todo o alvoroço em torno deste tema? E de que forma devemos entender racionalmente toda a série de sincronicidades entre o filme e o desenrolar de todos os acontecimentos dos nossos dias? O que lucram as elites governantes com tamanha propaganda de falsas informações e rumores - e se houver um fundo de verdade, para quê semear o medo? Por um lado leva-nos a concluír que vivemos segundo um padrão pré-programado, não adiantar revoltarmo-nos porque os dados já foram lançados - e se isso não fôr totalmente verdade mas apenas o que os controladores querem que pensemos - para quê dar-se ao trabalho? Tudo isto se assemelha a uma cebola à qual vamos retirando as camadas exteriores... Num primeiro plano, a ignorância feliz; depois o despertar para algumas verdades; de seguida a constatação de que continuamos a desconhecer a totalidade dos factos; e assim por diante... E enquanto nós aqui em baixo discutimos quem tem razão, quem sabe mais e vamos especulando, o jogo prossegue - alguém mais acima vai tomando as decisões e dando as cartas! E quem controla os controladores?


link para a publicação das primeiras imagens do cluster Elenin, captadas pela sonda STEREO Behind EUVI nestes dois últimos dias e publicadas pelo próprio Leonid Elenin no spaceorbs.org
http://spaceobs.org/en/tag/comet-elenin/


4 de ago. de 2011

A festa dos banqueiros está prestes a acabar...
























O fim do reinado dos banqueiros está para breve, e é algo de verdadeiramente bom.
Até esta data, os banqueiros têm conseguido transformar a humanidade numa pilha de escravos da dívida. Desde o advento do papel-moeda, os banqueiros têm vindo a formar uma aliança profana com governos eleitos, de modo a expandir a dívida, e ambas as partes têm prosperado até agora - mas chegou a altura em que a dívida não poderá ser reembolsada.

Darryl Robert Schoon escreve,
"O colapso da economia global talvez seja a maior esperança da humanidade para escapar à escravidão da dívida que os financeiros e os banqueiros têm planeada para o mundo. No entanto, para fugir da escravidão é preciso em primeiro lugar tomarmos consciência de que somos escravos."
 
"A dívida é a escravidão da liberdade"
Publius Syrus, 50 aC

"Agora todo o mundo compreende que a Grécia precisa ser ajudada para sair da recessão o mais brevemente possível. As negociações estão a obter progressos, e espero que elas estejam concluídas o mais rapidamente possível", disse o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou.

Algumas pessoas levam as suas ilusões muito a sério e querem que acreditemos nelas também.
Como é um país económicamente atrasado como a Grécia pode ser ajudado a sair de uma recessão ao mesmo tempo que o resto do mundo está à beira da calamidade financeira e económica? E como é qualquer pessoa ou país em dívida podem ser ajudados subindo o tecto da sua dívida?
Não digam a ninguém, mas vai ocorrer um massacre no sector bancário, e o que está a ser oferecido aos países em dívida não é apenas um rapar de cabelo mas sim o escalpe total. É tudo uma questão de tempo.

Sheldon Filger diz,
"Os políticos não têm apresentado soluções reais, e tem vindo a recorrer a truques e a correções a médio prazo. A crise económica mundial que começou com o colapso financeiro de 2008,  está longe de ser resolvida, nem tão pouco se vislumbra um caminho claro para a sua recuperação; estamos até a entrar numa fase mais perigosa, em que a dívida soberana atinge o nível de insustentabilidade. O resultado poderia muito bem ser uma insolvência paralizante para as economias mais avançadas, resultando na destruíção do futuro económico de toda uma geração. "

Monty Pelerin escreve,
"O circo em torno do tecto de endividamento faz uma peça de teatro interessante, mas o murmurinho é irrelevante. Mesmo estando o tecto da dívida resolvido, só mudam o tempo e a extensão do colapso económico. " 

A geração baby boomer, 
"Será lembrada pela generosidade incrível e liberdade que recebeu dos seus pais e pelo peso incrível da dívida e das restrições que deixará para os seu filhos", escreve  Thomas Friedman para o New York Times, dizendo-nos que os sonhos europeus e americanos estão em cheque.

Um pouco por todo o lado, a sensação de que algo está errado está a bazar para os principais meios de comunicação.
 

"O E3 não é uma solução. É a destruição da moeda que leva à hiperinflação e que  acaba com os rendimentos fixos e com a poupança. É apenas mais uma fuga temporária à realidade da parte dos políticos, com a garantia a longo prazo do colapso político e económico do país. A única solução é que o governo pare de ser destrutivo para com o sector produtivo. O mesmo governo deve ser debilitado e enjaulado. Cortes imediatos na ordem dos 50% nos gastos seria o meu ponto de partida, ao que se seguiriam cortes adicionais", conclui Pelerin.

Nós sabemos que os políticos americanos não poderão sequer sonhar com semelhantes cortes no seu orçamento, por isso estou convencido de que quase tudo no mundo de hoje vai mudar ao longo dos meses vindouros ou durante um curto período do ano que vem.
A escalada para baixo, em termos da escassez das finanças, dos valores da habitação, dos valores do empréstimo, do desemprego em expansão, e da parca contratação serão áreas dificeis. Não se vislumbra nenhum pouso suave. Vai ser muito pior do que a maioria das pessoas espera.
Vai ser difícil para as pessoas e para os governos de todo o mundo.

David Galland escreve,
"O Japão encontra-se essencialmente off-line. Relatos de amigos, no Japão - incluindo um que estava inicialmente céptico sobre a dimensão dos problemas em Fukushima - já mudaram de tom em 180 graus. Vocês quase conseguem sentir o aumento do sentimento de desespero geral enquanto a nação completamente endividada vai deslizando em direcção ao abismo. A terceira maior economia do mundo mal se consegue aguentar em pé."

Grécia, Irlanda e Portugal não se encontram muito atrás em termos de desespero, apesar dos mesmos ainda não se preocuparem com níveis de radiação, pelo menos por enquanto.
Itália e Espanha parecem agora prontas a cair sobre as suas barrigas gordas, ameaçando derrubar bancos alemães e franceses nesse processo e então, quem sabe, todo o sistema bancário central. Nada de saudável poderá ser dito sobre os Estados Unidos, pelo que apenas nos resta esperar o pior nesse campo. Como as espirais do mundo a girar para baixo, só podemos esperar que a América ameace tornar as condições aqui em baixo, na Terra, ainda mais duras, especialmente para os seus próprios cidadãos.
Neste ponto, provavelmente será mais seguro estar fora dos Estados Unidos. Num cenário de crise grave, a maior parte dos criminosos prontos para assaltar a vossa propriedade e fazer-vos mal virão com sanções oficiais da parte do próprio governo.
A América é como Humpty Dumpy sentado no alto da parede, prestes a se espatifar numa grande queda.
A zona euro está cada vez mais desesperada e toda a gente está a observar e a imaginar quem será que os mercados vão punir a seguir. A situação da dívida dos EUA é muito pior do alguém em Washington estará disposto a admitir e nada será feito acerca isso.  A China é uma enorme bolha de ar prestes a rebentar.
O Médio Oriente está em polvorosa e diversos países, estados, cidades, vilas e empresas estão indo à falência, sendo que muitos deles serão grandes demais para falir.

O Daily Bell pergunta:
"Isto é uma grande recessão a bater à porta? Mantenham a porta fechada. Cuidem de si mesmos e dos vossos entes queridos. Vocês estáo a ser enganados, isto é uma campanha consciente, uma canção de ninar, embalando-os. Levantem as cortinas e olhem lá para fora. Confiem na vossa própria visão, e não no que vos está a ser contado."

John Rubino disse que,
"A idéia de que havia soluções fáceis para a montanha de dívida que o mundo assumiu sempre foi uma ilusão. Mas tem sido uma ideia à qual os líderes dos EUA e da Europa se têm agarrado ferozmente. Até agora. Sómente nestes últimos dias parece que todos foram forçados a reconhecer a inutilidade de toda a situação, e simplesmente desistiram. "

Podemos não tomar a sério o que Rubino nos diz, mas o mesmo não se passa com as autoridades governamentais do Departamento do Tesouro.
Entrámos numa segunda fase do colapso financeiro mundial, que teve início em 2000. 
E qualquer uma dessas capitulações - o caso grego, seguido por um ou outro, inevitavelmente, mais PIIGS - Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha - padrões de resgates da UE de dimensão surreal, a admissão de que o governo dos EUA terá indefinidamente um déficit na ordem dos trilhões de dólares, e um novo e massivo plano de estímulos por parte da FED - seria por si só o suficiente para desestabilizar a economia global.


"Atirá-los a todos para uma misturadora e iniciará o caos total ", continuou Rubino.

Bob Chapman escreve,
"O que assistimos na América é a uma economia a funcionar em slow-motion, e as corporações não estão preocupadas com isso porque julgam que vão fazer parte da Nova Ordem Mundial."
"A questão é - por que motivo nem o governo nem o FED tomaram ainda medidas para resolver a presente situação económica? A resposta a isto é porque não têm intenções de o fazer, uma vez que querem o povo de joelhos económica e financeiramente para poderem impôr o Novo Governo Mundial."

A realidade dura e fria é que o decínio e desespero económicos estão a espalhar-se rápidamente e afectar-nos-ão a todos muito em breve.
Não cometam o erro de pensar que poderão escapar desta crise que se está a formar como uma onda pronta para derrubar as velhas estruturas e instituições, e remodelar a presente realidade social e económica que todos conhecemos.






Silver Shield atira-nos com estas verdades simples à cara:
"O último lugar onde eu gostaria de estar quando o dólar falir é numa área urbana densa e multicultural, com enormes disparidades de riqueza. Quando o dólar entrar em colapso, o combustível e a comida serão escassos e as pessoas entrarão em desespero."
"Já assistimos a motins no passado, mas deixem dizer-vos que vocês ainda não viram nada. Os levantamentos populares por altura do caso Rodney King serão como uma brincadeira de crianças perante o que está para vir. Esses motins eram acerca de um veredicto dado a algumas pessoas - a queda do dólar é como um veredicto atribuído a todos nós."
"O choque repentino da miséria e do desespero vão trazer à tona o pior das pessoas. A polícia será ineficaz no momento em que os seus cheques pararem de caír e as suas pensões forem tomadas. Esses oficiais não irão arriscar as suas vidas nas ruas tentando salvar um sistema político que falhou. Eles vão permanecer em casa, a defender a sua família, ou irão simplesmente saír de cena."
"Todos os restantes serão deixados para trás para se defenderem sozinhos."

Aqueles que são sábios, estarão longe do perigo, ao invés de tentar o seu destino. 
Silver Shield






Ninguém como Celente fala com um sentido de esperteza de rua, e não é coincidência que Gerald, um especialista em artes marciais (quando não está a fazer previsões financeiras) fale sobre armas e planos de contingência. Ignorar agora as pessoas que nos gritam avisos poderá tornar-se muito caro num futuro próximo. Mesmo para mim, alguém que depende de protecção espiritual para se defender dos danos que as pessoas provocam às demais, estas duras realidades são difíceis de entender e aceitar, à medida que eu tento equilibrar as minhas escolhas pessoais com as responsabilidades para com a minha família.

"Essas áreas que estão mais dependentes do dólar serão os piores lugares quando a moeda caír. A maioria das pessoas têm alimentos em suas casas suficientes  apenas para alguns dias, e menos do que isso em termos de água, se o abastecimento fôr cortado."
"Outro facto não tão divulgado mas igualmente perigoso é que temos um décimo da população a tomar anti-depressivos."
"Se as pessoas deixarem de receber os seus comprimidos repentinamente, irão sofrer uma quebra psicológica precisamente no momento em que o seu mundo se irá desmoronar. Um tiro disparado numa escola ou uma mãe afogando os seus filhos poderão significar alguém que parou repentinamente de tomar a sua medicação. Estou disposto a apostar que o uso deste tipo de drogas é mais elevado nas áreas urbanas do que em áreas rurais. Este facto apenas vai agravar o problema de um mundo já elouquecido," conclui Shield.
         
Chris Hedges, um autor premiado com um Pulitzer, escreve,
"Uma alimentação adequada, água potável e condições básicas de segurança estão fora do alcance de cerca de metade da população mundial. Distúrbios alimentares e protestos políticos serão mais frequentes, assim como a desnutrição e a fome."
"Pessoas desesperadas irão tomar medidas desesperadas para sobreviver."
"E as elites irão recorrer  à vigilância e à segurança do Estado para tentar esmagar todas as formas de dissidência popular. O objetivo do estado corporativo não é alimentar, vestir, ou calçar as massas, mas sim transferir todo o poder económico, social e político e a riqueza geral para as mãos de uma pequena elite corporativa."
"Não esperem que eles tomem conta de nós quando iniciar a sequência de eventos. Vamos ter de ser nós mesmos a cuidar de nós. Teremos de criar rápidamente pequenas comunidades, de modo a nos podermos alimentar e sustentar. Caberá a nós próprios manter vivos os valores intelectuais, culturais e morais que o estado corporativo tentou extinguir."
"Teremos de escolher entre isso ou ficarmos perpetuamente escravos de uma corporação global."


link para o texto original
http://www.bibliotecapleyades.net/sociopolitica/sociopol_globalbanking150.htm